metropoles.com

Mãe relata drama de modelo brasiliense agredida na Tailândia

Gisele Paraízo viaja nesta quarta (26) a Bangcoc para encontrar a filha, que foi agredida, assaltada e sequestrada por taxista

atualizado

Compartilhar notícia

Istock
Violência contra a mulher
1 de 1 Violência contra a mulher - Foto: Istock

A modelo brasiliense que foi sequestrada, assaltada e agredida por um taxista na Tailândia recebeu alta do hospital nesta quarta-feira (26/4). A informação foi passada por familiares da jovem, que ficou internada na província de Suphan Buri desde que foi atacada pelo agressor na última terça (25).

Segundo a família, a jovem seguiu para a casa de amigos onde esperará pela mãe, Gisele Paraizo, que embarca ainda nesta quarta para buscar a filha no país asiático. “A situação dela é estável, mas requer tratamento físico e psicológico pelo trauma vivido”, relatou a mulher, em entrevista ao Metrópoles.

Ainda conforme relatos da mãe, o taxista agressor foi identificado ainda na noite de terça (25) e preso na manhã desta quarta (26). Ele teria sido julgado e condenado a 25 anos de prisão por assalto e sequestro. O Ministério das Relações Exteriores, porém, não confirmou essa informação até a última atualização desta reportagem.

A modelo costumava viajar para a Ásia com o objetivo de conseguir trabalhos na área. Esta seria a segunda temporada que ela passaria no continente asiático. Segundo a mãe, a jovem de 22 anos chegou no aeroporto de Bangcoc, por volta de 3h de terça (horário de Brasília), e mandou uma mensagem dizendo que ia para o local do trabalho e de lá mandaria mais notícias.

“Ela tinha esse hábito de sempre dar notícias. Tanto para mim quanto para o namorado”, disse Gisele. A filha mandou mensagem ao chegar ao aeroporto, mas depois ficou incomunicável, o que chamou a atenção da família e dos colegas de trabalho, que estão na Tailândia.

João Amador/ Metrópoles
A modelo trazia lembranças dos países que visitava, inclusive da Tailândia, onde já havia trabalhado

Eles foram ao aeroporto e relataram o desaparecimento ao departamento de segurança, que por sua vez constatou por meio das câmeras que ela havia embarcado no táxi do agressor.  Somente sete horas após o desaparecimento, a jovem foi encontrada no hospital da província de Suphan Buri, que fica a duas horas da capital tailandesa.

À mãe, por telefone, a modelo contou que o taxista desviou a trajetória no meio do caminho e seguiu para fora da capital com a moça. Ela foi agredida e jogada do carro. Neste momento, a moça fez um sinal para um outro motorista que passava pelo local e a socorreu.

“Esse foi o anjo que a levou para o hospital”, disse a mãe. Antes de ser jogada para fora do carro do taxista, a modelo conseguiu retirar uma das malas, o que possibilitou a sua identificação no hospital. Foi assim que os colegas de trabalho, o namorado, que está na Malásia, e a família da jovem souberam do que ocorreu. “Fiquei em choque assim que soube disso tudo. Não tivemos vida até que ela fosse encontrada”, disse a mãe.

Identificação do agressor
Após a internação, a polícia local foi acionada e esteve no hospital para colher informações do agressor, conforme relatou a mãe. Com as filmagens do aeroporto e com o retrato falado feito pela jovem, os policiais conseguiram identificar o taxista ainda na noite de terça (25).

Pela manhã, o homem teria sido encontrado em casa com pertences da brasiliense. Segundo a mãe, o Itamaraty informou à família que o agressor foi julgado e condenado no mesmo dia a 25 anos de prisão. Até o fechamento da reportagem, o Ministério das Relações Exteriores não confirmou a informação nem a identidade do taxista.

Retorno
Após o susto, a mãe embarca à noite para Bangcoc. “O que mais quero é abraçar minha filha e trazê-la de volta o quanto antes”, declarou. Ainda não há previsão para o retorno do país. “Vamos avaliar como ela está para saber quando podemos voltar”, completa.

Segundo a mãe, a jovem modelo era muito próxima da família, o que ajudou na celeridade das investigações. “Ela sempre manda mensagens e dá satisfações. Foi o que chamou nossa atenção e dos colegas que estão lá”.

Ela ainda conta que a filha viajava sozinha por já conhecer o país, o que pode ter diminuído a atenção dela quanto à segurança no local.

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?