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Donas das piscinas no Rio, Ledecky e Hosszu acumulam medalhas

Norte-americana Katie Ledecky e húngara Katinka Hosszu não estão dando chance para as adversárias. Uma é especialista nas provas de nado livre. A outra, nas de medley

atualizado

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katinka hosszu
1 de 1 katinka hosszu - Foto: Reprodução/Facebook

Se nas provas masculinas da natação dos Jogos Olímpicos do Rio o norte-americano Michael Phelps é a grande estrela, nas femininas o trono é dividido por duas campeãs olímpicas e recordistas mundiais: a norte-americana Katie Ledecky e a húngara Katinka Hosszu (foto). As duas não estão dando chance para as adversárias, cada uma em suas especialidades.

Ledecky é uma especialista nas provas de nado livre e ainda tem chance de ganhar uma medalha individual nos 800 metros. Já a Dama de Ferro da Hungria, que ganhou esse apelido porque sempre disputa muitas provas nos campeonatos de que participa, tem como provas mais fortes as de medley por conseguir nadar bem os quatro estilos. Ela também pode aumentar sua contagem se for bem nos 200 metros costas.

As comparações entre Phelps e Katie são inevitáveis. Os dois são do mesmo país e começaram cedo a mostrar resultado. Quando tinha apenas 15 anos, ela foi para os Jogos de Londres em 2012 e ganhou a única prova que disputou, os 800 metros livre. Ali, ela já mostrava que iria seguir os passos do veterano.

“Ele é um exemplo para todos e nos lidera como capitão da equipe. Conta histórias e tem sido ótima a convivência. O Michael realmente incendeia a todos”, disse a nadadora, que desde cedo já se mostrava fã do nadador. Recentemente, repercutiu na internet uma foto dela quando ainda era criança tietando o astro e pedindo autógrafo.

Katie, no entanto, saiu na frente de Phelps em um ponto: ela levou o ouro em sua primeira Olimpíada enquanto o companheiro de equipe, quando disputou os Jogos de Sydney, em 2000, ficou apenas com a quarta colocação na prova de 200 metros medley. Na época, ele também tinha 15 anos.

A nadadora tem muita facilidade para manter o ritmo das braçadas, por isso costuma abrir larga vantagem nas provas de longa distância. Mesmo tão nova, tem os melhores tempos da história nos 800 metros livre. Mas quando a distância encurta, a dificuldade é maior. Por isso ela festejou tanto a vitória nos 200 metros livre.

“Acho que foi a vez que mais cheguei perto de vomitar no meio de uma prova”, contou. Especialistas já apontam que ela pode ser a primeira mulher na história a nadar os 800 metros livre com um tempo abaixo dos oito minutos. O recorde mundial, dela, é 8min06s68.

Dama de ferro
A húngara Katinka cruzou os cerca de 50 metros da área destinada a entrevistas apressada. O semblante era fechado. A nadadora parecia visivelmente incomodada. Um desavisado diria que, minutos antes, ela fracassara na piscina do estádio Olímpico Aquático. Katinka, porém, havia conquistado o ouro, seu terceiro nesta Olimpíada, com direito a quebra de recorde olímpico nos 200 metros medley.

Uma hora depois, a Dama de Ferro, apelido que ganhou dos chineses no Mundial de 2013, quando subiu ao pódio cinco vezes em oito disputas, estava bem mais leve. “Esta noite eu não acho que fiz minha melhor prova”, avaliou. A autoanálise fria e dura deu lugar a um sorriso pouco depois. “Até vir para o Rio eu não tinha nenhuma medalha olímpica. Então eu estaria feliz com uma medalha de qualquer cor”, afirmou Katinka, que é uma colecionadora de medalhas em mundiais.

E talvez tenha sido isso que pressionou a atleta nos últimos tempos. A húngara de 27 anos disputou todos os Jogos Olímpicos desde Atenas, em 2004. Na última edição, em Londres, era apontada como favorita para a prova dos 400 metros medley, mas encerrou apenas na quarta colocação. Saiu de lá incomodada. “Nos últimos quatro anos eu trabalhei realmente forte. Quando eu vim para o Rio, eu estava pronta para competir”, comentou Katinka.

Agora, ela já pode dizer que ao lado da cinco medalhas de ouro e quatro de bronze em Mundiais, ela tem outras relevantes. “Conseguir três ouros na Olimpíada é algo surreal. Estou super empolgada”, afirmou a nadadora, que pode ampliar ainda mais a conta no Rio.

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