Palmeiras vence Fluminense por 2 a 0 no Mané Garrincha
Antigas reclamações dos torcedores em jogos de times importantes no Mané Garrincha voltaram a se repetir. As filas antes da partida eram grandes e demorou um pouco para todos entrarem no estádio; alguns até perderam o início da partida
atualizado
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Duas semanas após o fim da Olimpíada em Brasília, o Estádio Mané Garrincha recebeu o confronto entre Fluminense e Palmeiras, válido pelo Campeonato Brasileiro, ainda em “clima” dos Jogos Olímpicos. Cartazes da Rio-2016 seguem espalhados pela arena esportiva e colados nos placares eletrônicos. O estado do gramado também é o mesmo das 10 partidas olímpicas: ruim. Dentro de campo, melhor para o time paulista. O Palmeiras não deu chance para o tricolor carioca, venceu por 2 a 0, e segue na liderança da competição.
No primeiro tempo, o jogo começou quente, mas logo o Palmeiras deu o tom à partida. Aos 18 minutos, Jean cobrou falta na área e Dudu se esticou todo para botar a bola para dentro: 1 a 0. Seis minutos depois, Jean fez o segundo, colocando a bola no ângulo, 2 a 0 Palmeiras. O Fluminense ainda teve a chance de descontar com Wellington que, cara a cara com o goleiro Jailson, parou na defesa do marcador.No segundo tempo, o Fluminense se lançou ao ataque. Mas logo o Palmeiras voltou a dominar o jogo e até poderia ter ampliado o marcador com uma bola do volante Gabriel, que bateu na trave. Com o passar do tempo, o ritmo do time verde diminuiu. A equipe começou a trocar mais passes no meio-campo, dando maior espaço para o Flu que, no entanto, tinha dificuldades na criação e na finalização das jogadas. Sem mais, terminou assim: Fluminense 0 x Palmeiras 2.
Velhos problemas
Antigas reclamações dos torcedores em jogos de times importantes no Mané Garrincha voltaram a se repetir. As filas antes da partida eram grandes e demorou um pouco para todos entrarem no estádio; alguns até perderam o início da partida. Só não houve uma confusão maior porque a grande maioria da torcida chegou com certa antecedência e o público presente foi bem pequeno, perto do que a arena esportiva comporta: 12 mil pessoas.
Houve ainda torcedores entrando por portões errados e sentando em locais que não deveriam. No intervalo do jogo, funcionários tentavam disfarçar o estado do gramado que segue sofrível. Eles recolhiam os pedaços de grama que haviam saído durante as jogadas do primeiro tempo, deixando ainda mais visível os buracos. Com o fim da Olimpíada, a grama já é novamente responsabilidade do Governo do Distrito Federal.