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Curso de Verão da Escola de Música de Brasília em 2017 está ameaçado

Faltando apenas 20 dias para o evento, as inscrições não estão disponíveis. Secretaria de educação diz que a matrícula ocorrerá nesta semana

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A 20 dias do início do tradicional Curso Internacional de Verão (Civebra) de 2017, da Escola de Música de Brasília (EMB), o clima ainda é de incerteza. Segundo o calendário divulgado aos alunos, o evento está previsto para ocorrer entre 9 e 22 de fevereiro.

Em comunicado à reportagem do Metrópoles, a Secretaria de Educação disse que o curso acontecerá neste ano, ainda que faltem apenas 20 dias para o início do evento e as inscrições sequer estejam abertas ao público. O órgão também afirmou que as matriculas para o Civebra serão disponibilizadas na última semana de janeiro.

Em 2016, a Escola de Música não realizou os workshops e as oficinas musicais. Duas vezes consecutivas sem o Civebra seria algo inédito na história da instituição — que oferece o serviço há 38 anos.

O Civebra oferece um conjunto de oficinas ministradas por músicos e professores convidados ou da própria EMB. As aulas são abertas a alunos da instituição e à comunidade em geral. De quebra, o público é contemplado com uma série de bons shows e concertos, gratuitos e protagonizados por instrumentistas de primeira linha.

Angústia
A ausência de uma posição sobre os cursos e a proximidade da data prevista para o início das aulas têm causado ansiedade em alunos e professores. A primeira preocupação é que o evento não ocorra, como aconteceu em 2016. Outro questionamento é que o curso de verão atrapalhe o andamento das aulas regulares, previstas para 10 de fevereiro.

A indecisão gera insegurança entre professores e alunos da EMB. “É desgastante, pois começamos o ano com um calendário bastante suspeito”, afirma um dos docentes da instituição, que não quis se identificar por medo de represálias.

“Se eles não respeitam nem isso, o que mais pode vir pela frente?”, questiona uma estudante que preferiu não se identificar. Ela, que frequenta a instituição há três anos, teme que o calendários das aulas regulares também sofra atrasos.

Em 2015, ano em que o curso foi realizado pela última vez, as aulas começaram em 14 de janeiro e tinham orçamento de R$ 2,7 milhões, enquanto em 2014, a verba foi de R$ 12 milhões.

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