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Michael Fassbender vive o visionário da Apple em “Steve Jobs”

Cinebiografia dirigida por Danny Boyle narra a vida pessoal e profissional do empresário por meio de bastidores de três grandes lançamentos

atualizado

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François Duhamel/Divulgação
François Duhamel/Divulgação
1 de 1 François Duhamel/Divulgação - Foto: François Duhamel/Divulgação

A expectativa em torno desta nova cinebiografia de Steve Jobs (1955-2011) tem se beneficiado bastante do quão fraco foi “Jobs” (2013), com Ashton Kutcher no papel do empresário da Apple. Os nomes escalados em “Steve Jobs” parecem garantir um certo padrão de qualidade: Aaron Sorkin, de “A Rede Social” (2010), assina o roteiro, Michael Fassbender encarna o inventor e Danny Boyle, cineasta que vem de uma sequência de trabalhos irregulares, dirige o filme.

O longa até deixa no ar a sensação de que pode transcender a simples biografia. Com um roteiro dedicado a constantes conversas, negociações e conflitos, Sorkin ambienta a reconstrução histórica nos momentos que antecedem três grandes lançamentos de Jobs: Macintosh (1984), NeXT (1988), feito quando o empresário deixou a Apple e fundou sua própria companhia, e iMac (1998), a máquina que revolucionou o conceito dos computadores pessoais.

Uma cinebiografia de pouca personalidade
A direção tímida de Boyle – ao menos para os padrões de seus filmes mais barrocos, como “Sunshine” (2007) – percorre dois aspectos da personalidade de Jobs: a negação da paternidade de Lisa Brennan (interpretada em diferentes idades por três atrizes) e o caráter difuso, ora solidário à colaboração, sobretudo no contato com a fiel escudeira Joanna Hoffman (Kate Winslet), ora egoísta e autoritário em relação a Steve Wozniak, cofundador da Apple.

Numa das discussões entre Wozniak e Jobs, o empresário diz que o colega é como o instrumentista de uma orquestra. E ele, claro, é o maestro. Essa própria noção de ensaio é desbravada em cada um dos três lançamentos do filme, mas esbarra na inevitável repetição de fórmulas. É como se, em 1984, 1988 e 1998, a persona de Jobs fosse resumida a contendas familiares e crises de ego, todas elas comodamente inseridas nos tensos minutos antes de anúncios que revolucionariam o mundo digital. Um filme com jeito de um seriado interrompido após três capítulos.

Avaliação: Regular

Veja horários e salas de “Steve Jobs’.

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