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Filme sobre Rolling Stones em Cuba tem sessão no Cinemark Pier 21

O documentário musical será exibido nesta quinta (6/10) em 27 cidades brasileiras. Confira entrevista com Mick Jagger

atualizado

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Havana Moon Rolling Stones
1 de 1 Havana Moon Rolling Stones - Foto: Divulgação

No dia 25 de março deste ano, a banda americana Rolling Stones fez em Cuba um show histórico. O concerto gratuito e ao ar livre, na cidade de Havana, foi a primeira apresentação de astros internacionais naquele país após a retomada das relações entre a ilha de Fidel Castro e os Estados Unidos.

O cineasta Paul Dugdale (mesmo diretor de “Coldplay — Live 2012” e “Adele — Live at The Royal Albert Hall”) filmou tudo e transformou no documentário musical “Havana Moon – The Rolling Stones Live in Cuba”, que nesta quinta-feira (6/10), às 20h, será exibido simultaneamente em 40 complexos de cinema de 27 cidades brasileiras. Em Brasília, o filme poderá ser visto em uma das salas do Cinemark Pier 21.

Diante de 1,2 milhão de pessoas, reunidas na área externa da Cidade Esportiva, na capital cubana, os Rolling Stones tocam clássicos como  “Jumpin’ Jack Flash”, “Start Me Up”, “You Can’t Always Get What You Want” e “(I Can’t Get No) Satisfaction”.

Em entrevista de divulgação, o vocalista Mick Jagger fala sobre a experiência de se apresentar em Havana:

Os Stones algum dia receberam cartas de fãs cubanos?
Não, não me lembro de nenhuma. É muito próximo aos Estados Unidos, então a rádio se sobrepõe e acaba acontecendo muita troca de música. As pessoas conheciam os Beatles e os Rolling Stones e todas essas coisas, não era tão isolado. Quero dizer, isolado sim, e era difícil obter coisas, mas na Polônia também era assim. As pessoas conseguiam as coisas que lhes interessavam. Fomos à Polônia em 1966, e foi bem estranho. Aquele era um Estado muito mais reprimido que Cuba. Mas se você for falar da parte séria, o mês de março foi maravilhoso em Cuba. Eles tiveram o Papa, o Obama e finalmente os Stones: todos indo lá. Mas você teria que perguntar para os cubanos – eu não sei se eles sentem algo diferente depois de tudo isso ou não.

Você teve a oportunidade de explorar a cidade antes ou depois do show?
Não tivemos tempo. Você chega num dia, é um bafafá de imprensa, você vai, come, faz o show e no dia seguinte vai embora. É praticamente impossível ter alguma impressão da cidade. Houve uma festa na embaixada britânica. Mas você está tentando se concentrar no show. Eu me diverti muito, porque já havia estado lá por algumas semanas no passado e tudo continuava vivo na minha memória. E me encontrei com pessoas que conheci antes. Mas se não tivesse estado lá antes, estaria nessa pressa de ter tudo perfeito para o show, o que ainda estava meio indefinido.

Você falou bastante espanhol no show. Fala comumente a língua?
Não muito. Eu a considero fácil, e se me preparo, consigo. Estive em países hispanos por quase todo o tour, além do tour no Brasil, que é em português e mais difícil. Então, estive mais ou menos bem. Até minha filha Jade me deu um elogio meio hesitante. O espanhol dela é muito bom e ela disse: “Seu espanhol não foi assim tão ruim.” Eu disse: “Bem, venho falando há mais ou menos três meses”. Acho que você tem que fazer um esforço para se comunicar com as pessoas na língua deles. Mesmo que seja um desastre, não importa.

A participação do coral local, Entrevoces, no coro de “You Can’t Always Get What You Want” foi muito comovente.
Eles foram muito bons. Nós temos uma rede de corais com os quais mantemos uma ligação por todas as partes do mundo. Nós fazemos um ensaio com eles no dia anterior, e se podemos, nós fazemos mais um no dia do show, nos bastidores ou no palco.

Vocês já foram capturados em filme em vários palcos ao redor do mundo nas últimas décadas, mas deve ser bom ter uma memória permanente deste show em particular.
Sim, creio que sim. Foi uma noite muito especial para os cubanos e algumas pessoas mais velhas disseram que pensaram que isso nunca iria acontecer, que aquele tipo de mundo já não os alcançaria mais. As pessoas mais jovens não pensam necessariamente assim, eles só querem se divertir e estão felizes que pessoas estão vindo e, quem sabe, outras virão. Não há necessidade de serem sempre shows grátis ao ar livre, porque isso é bem complicado de fazer. Mas eles gostam de um show grátis ao ar livre! Espero que outras pessoas venham e superem as dificuldades para que Cuba se torne mais uma parada no caminho, porque os cubanos iriam amar. Eles tiveram uma noite especial e foi maravilhoso para nós também.

“Havana Moon – The Rolling Stones Live in Cuba”
Dia 6/10, às 20h, no Cinemark Pier 21 (Shopping Pier 21, Avenida das Nações). Ingressos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). À venda na bilheteria do cinema e no site Ingresso.com. Não recomendado para menores de 12 anos.

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