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Dois homens competem pelos filhos em “Pai em Dose Dupla”

Estrelada por Will Ferrell e Mark Wahlberg, comédia narra os desentendimentos e trapalhadas envolvendo os pais adotivo e biológico de duas crianças

atualizado

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Paramount/Divulgação
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1 de 1 Paramount/Divulgação - Foto: Paramount/Divulgação

Quem se lembra de “Os Outros Caras” (2010), a hilária primeira colaboração entre Will Ferrell e Mark Wahlberg, deve se decepcionar com “Pai em Dose Dupla”, nova comédia envolvendo os dois atores. Em trama previsível, Ferrell vive Brad Whitaker, um pai adotivo que se vê ameaçado quando Dusty (Wahlberg) retorna do exílio pós-divórcio para aproveitar os filhos.

Diretor de filmes pouco marcantes no gênero, como “Este é o Meu Garoto” (2012) e “Quero Matar Meu Chefe 2” (2014), Sean Anders coloca o falante e excêntrico Ferrell na pele de um clássico coxinha. Brad trabalha numa rádio de smooth jazz e dá todo carinho possível aos filhos adotivos, Megan e Dylan. A perfeição só é quebrada por um porém: Brad é estéril e não pode ter um filho com Sara (Linda Cardellini), mãe das crianças.

Ferrell e Wahlberg em sintonia, filme demasiado previsível
As gags ganham contornos de comédia de família quando Dusty Mayron (Wahlberg) chega de motocicleta à residência do casal. Ele é divertido e exibe pinta de rock star. Uma ameaça imediata à convivência melindrosa imposta por Brad aos filhos.

Aos poucos, “Pai em Dose Dupla” cai em lugares-comuns desagradáveis – como a superficialidade da personagem feminina – e em batidas lições de moral. Obviamente, cada pai tem algo a aprender com o outro, tanto em diversão quanto em responsabilidade.

Tal qual “Irmãs”, com Tina Fey e Amy Poehler, “Pai em Dose Dupla” é uma comédia incapaz de aproveitar seus talentos para além de uma ou outra piadinha.

Apesar da sintonia entre Ferrell e Wahlberg e dos certeiros coadjuvantes vividos por Thomas Haden Church e Hannibal Buress, Anders procura humor nos lugares errados – sobretudo nas patetices físicas e infantis – e dá pouca dimensão a Sara, única figura sem função cômica. Trata-se apenas de mais uma fábula sobre medos masculinos em que a esposa (e ex-mulher) é apenas uma esposa.

Avaliação: Regular

Veja salas e horários de “Pai em Dose Dupla”.

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