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Ainda sem acordo, Câmara Legislativa discute eleição das comissões

Joe Valle espera entendimento entre os parlamentares para fazer eleição na quarta. Caso acordo não seja possível, votação pode ocorrer terça

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 cldf câmara legislativa - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em nova rodada de negociações nesta segunda-feira (6/2), os deputados distritais não entraram em acordo, e a situação da eleição para as comissões da Câmara Legislativa continua indefinida. A princípio, a escolha do comando das 10 presidências não passará da próxima quarta-feira (8), segundo o presidente da Casa, Joe Valle (PDT).

O distrital tenta um acordão com o bloco União por Brasília, que conseguiu juntar 13 distritais. Com o número, é possível que o chamado blocão eleja todos os presidentes e tenha três assentos garantidos em todas as comissões.

“Se conseguirmos perceber que haverá espaço para um acordo no qual todos tenham espaço, o provável é que a eleição ocorra na quarta-feira (8). Do contrário, não havendo sinal de acordo, vamos fazer a eleição já nesta terça-feira (7)”, afirmou o presidente da Casa.

A dúvida sobre o destino da eleição é como ficará a situação da distrital Sandra Faraj (SD). Deputados que estão fora do blocão ainda acreditam que a distrital deixará o grupo. Caso isso ocorra, a parlamentar contrariaria a vontade do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Se a deputada “trair” o blocão, poderá sofrer retaliação. “O governador já está com a caneta na mão. Se ela deixar o grupo, Rollemberg vai exonerar todos os indicados dela”, declarou um deputado do bloco, que pediu para não ser identificado. Procurada pela reportagem, a deputada não quis comentar o assunto.

Possibilidade de um “bloco relâmpago”
O deputado Reginaldo Veras (PDT) afirma que, se não houver acordo, existe a possibilidade de dois grupos se unirem apenas para a eleição das comissões. Esse “bloco relâmpago” seria formado pelo Sustentabilidade e Trabalho, composto por PDT e Rede; e pelo grupo liderado pela deputada Celina Leão (PPS). Ao todo, essa composição teria 11 votos e só conseguiria bater de frente com o União por Brasília caso Sandra Faraj o abandone.

Interferência
A reunião para tratar das eleições estava prevista para as 10h, mas foi transferida para as 15h. Logo cedo, um grupo de distritais se reuniu com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para uma nova conversa. Rollemberg teme uma derrota “de virada”, como ocorreu na eleição da Mesa Diretora, e tenta manter as rédeas do seu grupo para evitar traições.

As interferências do chefe do Executivo foram motivo de críticas, na semana passada, do presidente do Legislativo. Joe Valle chegou a afirmar que Rollemberg havia “entrado pesado” na disputa pelas comissões.

O presidente da Casa também teme consequências negativas para seu mandato à frente da Câmara Legislativa, especialmente pela insatisfação de quase metade da CLDF, que fez parte do grupo responsável por sua eleição. Na votação, o candidato de Rollemberg, Agaciel Maia (PR), foi derrotado por Joe.

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