Polícia pede prisão de Patrícia Lelis, que acusou Feliciano de estupro
Polícia Civil de São Paulo indicia a estudante de jornalismo de Brasília por extorsão e denunciação caluniosa. Ela aparece em uma gravação, obtida pela polícia de São Paulo, ordenando que o assessor do parlamentar matasse um amigo dela
atualizado
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A estudante de jornalismo brasiliense Patrícia Lelis, 22 anos, pode ter a prisão decretada pela Justiça a qualquer momento. Após concluir o inquérito que investiga crimes cometidos pela jovem contra o assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), a Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça a prisão preventiva dela. As informações são do site G1.
Patrícia ganhou os holofotes depois de acusar o deputado Feliciano de estupro. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a universitária foi indiciada por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer, assessor do parlamentar. A estudante aparece numa gravação, obtida pela polícia, ordenando que Talma matasse um amigo dela. O assessor, que é chefe de gabinete de Feliciano, também é policial civil aposentado, e se recusou a obedecer Patrícia.
O inquérito, concluído na última sexta-feira (2/9), foi encaminhado à Justiça com o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado, disse ao G1 nesta terça-feira (6) Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista.Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial. Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas.
Luiz Roberto Hellmeister, delegado do 3º Distrito Policial de São Paulo
Procurada pelo site G1, a advogada da jornalista, Rebeca Novaes Aguiar, confirmou à reportagem a conclusão do inquérito policial com o pedido de prisão de sua cliente. Ela disse que vai se posicionar mais tarde. Se condenada, a universitária pode pegar até 20 anos prisão.