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Menino baleado por policial civil do DF recebe alta e já está em casa

Segundo a mãe do menino, Paula Caxias, ele está ótimo e faz praticamente tudo sozinho, sentindo dores quando realiza movimentos bruscos

atualizado

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Arquivo Pessoal
luis guilherme
1 de 1 luis guilherme - Foto: Arquivo Pessoal

O pequeno Luís Guilherme, seis anos, baleado pelo policial civil Sílvio Moreira Rosa, no último dia 6, na BR-070, perto de Águas Lindas (GO), teve alta e já está em casa. Segundo a mãe do menino, Paula Caxias, ele está ótimo e faz praticamente tudo sozinho, sentindo dores apenas quando realiza movimentos mais bruscos, por conta da cirurgia.

Luís ficou internado no Hospital Santa Helena, na Asa Norte, onde passou por duas cirurgias na tentativa de retirar o projétil alojado em seu peito. O menino foi liberado neste domingo (29/1). A família mora em Valparaíso (GO), Entorno do DF.

Em mensagem enviada ao Metrópoles, Paula celebra a boa notícia: “Estamos muito felizes em avisar que tivemos alta”. A família, agora, se desdobra para que o garoto volte aos poucos a sua vida normal. A primeira missão é fazer o menino recuperar os seis quilos perdidos durante a internação.

“Não tenho nem palavras para descrever meu sentimento de alegria por ter meu filho em casa. Meu maior medo era voltar pra casa sem ele e ver o quartinho do Luís vazio”, desabafou. A criança foi para casa com a recomendação de continuar tomando as medicações, muito repouso e fisioterapia.

Reprodução/WhatsAap
Mensagem enviada pela mãe do menino ao Metrópoles

 

Relembre o caso
O crime ocorreu próximo a Águas Lindas de Goiás (GO). Segundo a versão do pai do garoto, o policial civil fez vários disparos contra o carro da família sem nenhum motivo, durante uma ultrapassagem na BR-070. Um deles atingiu a criança no peito.

Sílvio Moreira Rosa, agente de custódia, está preso em Goiânia (GO). Lotado no Centro de Progressão Provisória do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), ele tem um histórico de violência e chegou a ser demitido da Polícia Civil por tentativa de fraude em aposentadoria. No entanto, acabou reintegrado à corporação pelo então governador Agnelo Queiroz (PT), no apagar das luzes de 2014.

O policial foi denunciado no dia 16/1 pelo Ministério Público de Goiás por tentativa de homicídio duplamente qualificada, por três vezes. Os promotores concluíram que além do garoto, ele colocou em risco a vida do pai e da mãe de Luís Guilherme.

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