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Marcelo Toledo é libertado, mas Fayed Traboulsi permanece preso

O policial civil aposentado foi solto após audiência de custódia nesta segunda-feira (21/11). Fayed ainda continua na carceragem da PF

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
PF Polícia Federal
1 de 1 PF Polícia Federal - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Parte dos suspeitos presos na nova fase da Operação Miquéias, deflagrada pela Polícia Federal na última quinta-feira (17/11), está em liberdade. O policial civil aposentado Marcelo Toledo e o empresário Carlos Eduardo Rocha Marzola foram liberados pela Justiça Federal nesta segunda (21). Já o doleiro Fayed Traboulsi, que permanece encarcerado na Superintendência da Polícia Federal, pode ser transferido para o complexo penitenciário da Papuda nas próximas horas.

De acordo com o advogado do doleiro, Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, o juiz que analisou o caso durante a audiência de custódia ocorrida nesta segunda-feira preferiu aguardar a manifestação do Ministério Público. “Entrei com uma petição nesta manhã (21) e não deu tempo para que os promotores fizessem a análise. Em razão disso, o magistrado preferiu aguardar para se manifestar posteriormente. Mesmo assim, vou entrar com pedido de habeas corpus“, explicou.

O Metrópoles tentou contato com os advogados que defendem Marcelo Toledo, mas nenhum deles atendeu às ligações.

O crime
A prisão dos três foi feita a pedido do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Miquéias. Fayed é acusado de participar de uma organização criminosa que fraudava fundos de previdência de servidores de prefeituras de nove estados e do Distrito Federal. Desde 2013, o esquema teria desviado ao menos R$ 50 milhões dos benefícios. Toledo e Marzola teriam ajudado o doleiro na empreitada.

A Operação Miquéias foi deflagrada em setembro de 2013, com a prisão de 27 pessoas e o cumprimento de dezenas de mandados de buscas e apreensão. O objetivo era desmantelar um esquema criminoso que desviava recursos de institutos previdenciários municipais por meio da cooptação de gestores municipais e da lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, os acusados simulavam consultoria financeira a agentes públicos e usavam empresas fantasmas para lavar o dinheiro desviado. O primeiro contato com os gestores era geralmente feito por mulheres bonitas.

Em dezembro do ano passado, o Metrópoles mostrou em uma reportagem especial que o doleiro havia expandido as suas atividades, com a abertura de casas de pôquer em Brasília.

 

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