Mais uma vez. Justiça suspende licitação que vai contratar empresa para serviços do Na Hora
Atual administradora alega que foi desclassificada e prejudicada no processo de concorrência
atualizado
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O juiz da 3ª Vara da Fazenda Publica do Distrito Federal determinou nova suspensão da licitação que vai contratar empresa para prestar os serviços do Na Hora. A ATP Tecnologia e Produtos, que atualmente é responsável pelo serviço, ajuizou mandado de segurança contra ato da Subsecretaria de Licitações da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, que a desclassificou da concorrência.
A empresa alega que atendeu aos requisitos do edital e que não há motivos para ser desclassificada. Assim, solicitou liminar para suspensão do procedimento para que não fosse prejudicada.O DF tem seis agências do Na Hora, que atendem 12 mil pessoas por dia. Elas oferecem serviços como a emissão de passaportes, carteira de identidade, certidão negativa do Tribunal de Justiça, nada consta de débitos e a segunda via de contas de água, IPVA e multas do Detran.
Não é a primeira vez que o certame é paralisado. No dia 6 de janeiro deste ano, em liminar, a Justiça determinou a suspensão da licitação até a decisão final do processo. Porém, o Distrito Federal se manifestou no processo, e diante da documentação apresentada, o magistrado revogou a decisão e permitiu que a concorrência continuasse.
Apesar de ter revogado a liminar, em 25 de fevereiro, o juiz proferiu nova decisão mantendo a suspensão do procedimento de licitação até decisão de mérito, que deve ocorrer nos próximos dias.
Justificou que “tendo em vista que o processo está apto a ser sentenciado, de bom alvitre que se aguarde o seu julgamento – nos próximos dias – mantendo-se a suspensão da licitação, porquanto não haverá prejuízo à continuidade do procedimento administrativo em razão do breve espaço de tempo em que será proferida sentença de mérito no presente mandado de segurança, evitando-se atos que posteriormente podem ser anulados. Pelo exposto, determino a suspensão do procedimento licitatório até a prolação da sentença”.
Em maio do ano passado as agências chegaram a ficar fechadas. Com o encerramento do contrato emergencial do GDF com a empresa de tecnologia B2BR, 170 funcionários foram dispensados e o link de transmissãointerrompido. Os atendimentos agendados foram suspensos. Uma limitar permitiu a retomada das atividades. (Com informações do TJDFT)