metropoles.com

Financiamento especial para setor produtivo do DF é reativado

Programa de incentivos fiscais para empresas que fazem operações interestaduais estava suspenso desde 2010

atualizado

Compartilhar notícia

Gabriel Jabur/Agência Brasília
Financiamento Especial para o Desenvolvimento é reativado
1 de 1 Financiamento Especial para o Desenvolvimento é reativado - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Depois de sete anos, o Financiamento Especial para o Desenvolvimento (Fide) foi reativado pelo governo do DF nesta segunda-feira (22/5). O programa prevê incentivos fiscais para empresas atuantes no Distrito Federal que precisem fazer transações com outras unidades da Federação.

Sem o financiamento via Fide, não há um mecanismo no DF de regime especial de redução nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Elas são diferenciadas em operações interestaduais. Assim, atualmente, o DF não consegue concorrer com estados que incentivam operações interestaduais. Uma empresa de Goiás, por exemplo, vende em Brasília produtos mais baratos que os fabricados na capital do país.

A retomada do programa vai beneficiar cerca de 400 empresas do setor atacadista que fazem operações interestaduais. “Estamos criando um ciclo virtuoso ao dar as condições para o setor produtivo criar empregos e atrair de volta empresas que haviam deixado o DF”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local ainda fez uma lista das ações para facilitar negócios na cidade:

A portaria define as regras de operacionalização do novo Fide, tais como prazos, formas de ingresso no financiamento, liberação de parcelas; e determina procedimentos para os órgãos envolvidos. Ela traz também orientações para que o empresário consiga o financiamento.

Para o diretor-presidente e fundador da Fujioka, Teruo Fujioka, 71 anos, é o fim de quase uma década de espera. “Estou emocionado com a volta do Fide. Acreditamos em Brasília, a empresa está aqui há 53 anos. Se o DF não pensar no empresário como parceiro, não há como competir”, afirmou.

BRB
O Banco de Brasília (BRB) será o agente financeiro e vai atuar com o Fundo de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Fundef). O dinheiro do fundo vem de 0,5% do valor do imposto para o qual o benefício foi concedido, além de repasses do Tesouro do DF, doações e recursos de aplicações do próprio fundo.

Rollemberg listou outras ações que foram tomadas pelo GDF para incentivar os negócios no DF: lançamento de dois editais no valor conjunto de R$ 60 milhões ao Polo JK para obras de infraestrutura e construção de uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB); aumento no número de analistas na Central de Aprovação de Projetos (CAP), unidade da Secretaria de Gestão do Território e Habitação responsável por viabilizar empreendimentos no DF; regulamentação das leis dos puxadinhos nas asas Sul e Norte; e substituição do relatório de impacto de trânsito por contrapartida financeira dos empreendedores.

 

 

 

Com informações da Agência Brasília.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?