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Desemprego no DF se mantém estável em abril, na casa dos 20,5%

Das 14 mil vagas preenchidas no mês passado, oito mil – o equivalente a 13,6% – foram na área da construção civil

atualizado

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Camila Domingues/Palácio Piratini
Carteira de trabalho, desemprego
1 de 1 Carteira de trabalho, desemprego - Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de abril no Distrito Federal apontou estabilidade no índice de desemprego se comparado ao de março. Nos últimos dois meses, a taxa de desemprego caiu apenas 0,2 ponto porcentual: de 20,7% para 20,5%.

Das 14 mil vagas preenchidas no mês passado, 8 mil (13,6%) foram na área da construção civil, e o comércio contribuiu com 2 mil ocupações (0,9%). Em abril, 14 mil pessoas também estavam aptas a entrar no mercado de trabalho.

O balanço apresentou aumento no contingente de assalariados do setor privado (1,6%) e redução no do setor público (-3,4%). O número daqueles com carteira assinada cresceu 1,1%, e a quantidade de autônomos subiu 2,8% em relação a março.

Ainda segundo a pesquisa, Brasília emprega cerca de 1,3 milhão de pessoas, e há 336 mil desempregados na cidade.

Segundo o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan-DF), Lucio Rennó, essa alta taxa de desempregados resulta da grande procura por empregos e da inexistência de vagas para atender a essa demanda, mesmo com o aumento constante de vagas em diversos setores nos últimos seis meses — com exceção da administração pública.

“Isso cria uma certa expectativa para o futuro com novas oportunidades de emprego e uma preocupação, porque não há uma tendência de queda no número de desemprego”, analisa Rennó.

Comportamento em 12 meses
Entre abril de 2016 e abril de 2017, a taxa de desemprego total passou de 17,5% para 20,5%. No período em análise, a quantidade de desempregados aumentou em 67 mil pessoas, consequência do crescimento insuficiente do nível de ocupação, com 37 mil postos para 104 mil pessoas.

Quanto à posição na ocupação, o grupo de assalariados apresentou variação negativa (-0,5%), em decorrência da diminuição no setor público (-8,1%) e do crescimento no setor privado (3,1%). Nesse setor, elevou-se o número de pessoas com carteira de trabalho assinada (1,9%) e sem carteira (10%).

A PED mostra, ainda, um aumento no número de autônomos (24,2%) e de empregados domésticos (14,9%). Entre março de 2016 e março de 2017, o rendimento médio real cresceu entre os ocupados (4,6%), os assalariados (11,3%) e os trabalhadores autônomos (7,3%).

O levantamento mensal de emprego e desemprego no DF é feito pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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