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DF tem o ano mais quente desde 1963

Maior temperatura foi registrada em 18 de outubro. De acordo com o Inmet, índices podem ter sido elevados pelo fenômeno El Niño

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 _FL_5636 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ano de 2015 é o mais quente da história do Distrito Federal desde 1963, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a analisar o clima local. A temperatura mais alta foi registrada em 18 de outubro, com 36,4 graus. O último recorde era de 2008: 35,5 graus.

Também em outubro – quando se constataram os registros mais elevados do ano –, a maior média era de 27,5 graus. Neste ano, ela bateu em 33 graus no mesmo mês. As mínimas também foram maiores em 2015, com 22,5 graus durante a madrugada, contra a última alta em 2007 de 22,3 graus.

De acordo com o Inmet, a temperatura na região Centro-Oeste pode ter sido elevada pelo fenômeno El Niño, que altera o sentido dos ventos no Oceano Pacífico. Ele retardou o período chuvoso, segundo o instituto, o que pode ter aumentado a temperatura também no Sudeste.

Reportagem especial publicada em outubro pelo Metrópoles mostrou que cada vez chove menos, está mais seco e faz mais calor no Distrito Federal. Levantamento feito pelo Instituto de Meteorologia (Inmet) apontou que entre 2004 e 2014 os índices de umidade relativa do ar registrados estavam abaixo da média, a temperatura ficou acima, e o período sem chuvas aumentou.

Queimadas
O aumento da temperatura no Centro-Oeste e o clima seco influenciam diretamente na maior quantidade de chamados sobre queimadas. Neste ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atendeu a 5.055 ocorrências de incêndio florestal — 1.218 a mais do que em 2014. O número também é superior à média dos últimos cinco anos, quando houve 4.708 ocorrências.

A extensão de áreas queimadas também foi maior em 2015. Os bombeiros registraram 12,8 mil hectares (cerca de 12 mil campos de futebol) de incêndio contra 7.414 no ano passado — 5.386 hectares a menos. Durante o auge da seca, em outubro, 170 militares atuaram diariamente no serviço de prevenção e combate a focos de fogo. (Com informações da Agência Brasília)

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