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Bombeiros seguem à procura da mãe do bebê encontrado morto no lago

A Polícia Civil acredita que a mulher tenha se jogado na água com o filho, mas testemunhas contam que a viram na segunda-feira

atualizado

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1 de 1 elizângela1 - Foto: REPRODUÇÃO

As investigações sobre o desaparecimento de Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, que foi encontrado morto no Lago Paranoá no último domingo (9/4), seguem cercadas de mistério. Apesar da Polícia Civil acreditar que a mulher tenha se jogado no lago com o filho, testemunhas contam que a viram na segunda-feira (10/4).

Ela teria passado ao menos três dias caminhando perto do lago. Em uma das visitas chegou a levar os dois filhos, lembra uma testemunha. Na última vez que foi vista, Elizângela caminhava sozinha por uma avenida do Lago Sul. À polícia, a família contou que a mulher passava por problemas e chegou a enviar uma mensagem avisando que faria uma “viagem sem volta”.

De acordo com o tenente coronel do Corpo de Bombeiros David Rodrigues dos Santos, ainda não existe informação precisa sobre o paradeiro da mulher.

“As equipes do Grupamento de Busca e Salvamento permanecem fazendo rondas preventivas no lago, com ênfase na região onde foi encontrado o corpo do bebê. Essas rondas não são apenas com o intuito de buscar uma segunda vítima, mas fazem parte da atividade de rotina de prevenção a afogamentos no Lago Paranoá”, explicou.

A segunda linha de investigação da polícia, caso o suicídio seja descartado, é que a mãe tenha jogado o bebê no lago. Nesse caso, se for encontrada com vida, ela poderá responder por homicídio. “O laudo que indicará as causas da morte da criança ficará pronto em até 30 dias. Em uma análise preliminar, não identificamos marcas de agressão”, disse o delegado-chefe da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Plácido Sobrinho.

Reprodução
Elizângela Carvalho segue desaparecida

Durante toda a tarde de terça-feira (11/4), duas irmãs, uma cunhada e outros dois parentes de Elisângela estiveram na 10ª DP para prestar depoimento. Eles não quiseram conversar com a imprensa.

Na chegada, uma das irmãs disse apenas que toda a família está muito abalada e ainda tentando entender o que de fato aconteceu.

A Polícia Civil também teria ouvido o pai do menino nesta terça. A corporação tenta traçar o perfil da mulher, que tem ainda outros dois filhos.

O caso
A criança estava nas proximidades da Península dos Ministros, no Lago Sul. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 17h09 do domingo, por um piloto de jet ski que passava próximo ao local.

Na sequência, quatro integrantes do Grupamento de Busca e Salvamento resgataram o corpo de um menino.

A criança vestia calça de moletom amarela, camiseta regata com desenhos de barcos e tinha uma chupeta azul presa à roupa por uma fita de mesma cor, além de usar um broche em formato de hipopótamo. A busca dos bombeiros começou às 6h de segunda-feira (10/4) e prosseguiu durante toda a terça-feira (11).

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