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A certeza de uma comida confortável em alto astral

Quase toda semana estou lá. Não tem como errar. Quando quero comer uma comida honesta, confortável e gostosa, meu carro quase segue a mesma direção: El Paso, Asa Sul. Sou fã de lá desde os tempos em que David, Roberto e Fanny tinham apenas uma loja. Na época em que comida mexicana era tida como […]

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Rafael Lobo/Zoltar Design
Rafael Lobo Zoltar/Divulgação
1 de 1 Rafael Lobo Zoltar/Divulgação - Foto: Rafael Lobo/Zoltar Design

Quase toda semana estou lá. Não tem como errar. Quando quero comer uma comida honesta, confortável e gostosa, meu carro quase segue a mesma direção: El Paso, Asa Sul. Sou fã de lá desde os tempos em que David, Roberto e Fanny tinham apenas uma loja. Na época em que comida mexicana era tida como exótica.

O tempo passou, o El Paso cresceu e frutificou. E os aprimoramentos vieram na variedade e nos produtos oferecidos. O tex-mex se latinizou seguindo a orientação de seu chef David Leichtig. E ai, a bossa virou carnaval – no melhor sentido da palavra. A profusão de sabores se ampliou e caminhou pelos ceviches, causas e festivais com a presença de cozinheiros latino-americanos que deram ainda mais vida a um dos lugares mais animados da capital.

Antes de escrever aqui, nas últimas três semanas, fiz o teste e percorri Asa Sul, Asa Norte e Terraço Shopping – as últimas são duas filiais do El Paso. Confesso, me surpreendi pela regularidade. Não por ter sido mal atendida nas outras casas, nem por ter comido mal, mas pelo fato dos outros endereços estarem cada vez mais parecidos com o da Asa Sul – a sede. O do Terraço era o mais irregular, com ceviche mais ácido. O limão está atualmente na medida certa, com a exigência do sorridente, mas austero e criterioso David.

Eu e Vera erguemos as taças de margarita clássica com certa frequência por lá. Falo isso para ressaltar que o El Passo vai bem nos drinques também. Pisco, mojito, micheladas… A casa oferece uma carta animada para os que gostam dos clássicos e até para os mais invencionistas que curtem uma margarita frozen com algum tipo de xarope. Definitivamente, não é a minha pedida.

Sou fã do simpático couvert, restrito a quem pede algum prato principal. Aquela salsa de tomate com as tortilhas de milho funcionam como reanimadores de alma. E se você for sapequinha como eu e Vera, ainda acrescentará tabasco ou a pimenta da casa para entrar no clima sempre animado do El Paso.

Tenho apenas um porém, que não chega a comprometer a avaliação da marca. O bufê. Fiz o périplo e experimentei o serviço nos três endereços. Há diferenças de temperatura. Literalmente. Alguns pratos ficam mais quentinhos que os outros. As fajitas e as quesadilhas são feitas na hora. Deliciosas, crocantes. Mas, às vezes, franguinhos e batatinhas ficam mais sequinhos do que deviam. Recebem mais calor do que o necessário.

Sei que isso faz parte da rotina de quem tem bufê no cardápio. O cuidado deve ser redobrado para que um detalhe não comprometa a reputação de boa casa.

Cortês sim; omissa, não.

DEVO IR?
Sim, hoje, sem distinção de casa. Se for pela primeira vez (acho difícil não ter ido), vá no El Paso da Asa Sul

PONTO ALTO:
Regularidade na comida, simpatia dos donos e dos atendentes

PONTO FRACO:
Alguns pratos do bufê poderiam estar mais quentinhos

404 Sul bloco C loja 23,3323-4618
110 Norte bloco B loja 18, 3349-6820
Terraço Shopping, Octogonal, 3323-4618
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