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Preta Gil é vítima de racismo em rede social e denuncia mensagens

Cantora se dirigiu à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, para prestar depoimento depois de ter sido alvo de comentários preconceituosos em sua página do Facebook

atualizado

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preta gil
1 de 1 preta gil - Foto: divulgação

A cantora Preta Gil se dirigiu na tarde desta terça-feira (26/7) à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, para prestar depoimento depois de ter sido alvo de comentários preconceituosos em sua página do Facebook, na segunda (25/7).

preta gil 1Dentre as mensagens recebidas pela cantora, existiam frases repletas de palavrão e ofensas como “Achei que macaca vivia apenas na floresta ou no zoológico” e “Volta pra jaula, sua macaca”. Em uma longa postagem publicada na rede social, a filha de Gilberto Gil falou sobre outros tipos de preconceito que havia recebido ao longo dos anos e questionou os ataques contra sua cor, trabalho e corpo.”São covardes, são pessoas vis, não sei quem são. Será que eu deveria não dar atenção ou querer me preocupar com isso? NÃO! Vou me defender em meu nome e de quem mais se sentiu ultrajado com essa verdadeira doença social. Essa epidemia de desamor e ódio que se alastra e atinge a todos.”

Após a denúncia ter sido feita, Preta falou com a imprensa e se disse chocada, mas que estava ali para incentivar outras pessoas a denunciarem. “Havia xingamentos com hashtag. Eles disseram que agora eu teria que aturá-los. Acho que você tem que denunciar. Eu convivo com os “haters”, mas nunca houve algo tão grave e nunca foi organizado com um monte de uma vez só. Vim aqui prestar a denúncia. E eles vão ser investigados.”

A delegada assistente responsável pelo caso, Fernanda Fernandes, disse que vai pedir a quebra do sigilo de mais de 100 perfis do Facebook que, ao que tudo indica, são de jovens e adolescentes. “A princípio a vítima não vai precisa voltar aqui, só será chamada caso for necessário. Este tipo de crime aumentou nos últimos meses e a pena para injúria por preconceito é de um a três anos de reclusão. O caso está sendo investigado”, afirmou a delegada.

Com informações do G1

 

 

 

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