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Rômulo Mello, presidente do ICMBio, morre aos 58 anos

O paraense foi o primeiro presidente efetivo do instituto e um dos principais responsáveis pela consolidação do órgão

atualizado

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Memória EBC/Divulgação
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1 de 1 rômulo icmbio - Foto: Memória EBC/Divulgação

Morreu nesta segunda-feira (10/10) o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Rômulo Mello. Paraense, ele tinha 58 anos e deixa mulher e três filhos. Nas próximas horas a página oficial do ICMBio divulgará informações sobre o sepultamento.

Mello foi o primeiro presidente efetivo do instituto, sendo um dos principais responsáveis pela consolidação do órgão. Desde junho deste ano, ocupava o cargo pela segunda vez. Servidor de carreira do serviço público, ele ocupou, desde cedo, vários cargos no governo federal na área do meio ambiente.

Em janeiro de 2015, Mello ausentou-se do instituto para assumir o cargo de subsecretário de Áreas Protegidas, Cerrado e Direitos Animais, na Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal, acumulando também o cargo de diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília até maio de 2016. Em junho, retornou ao Instituto Chico Mendes para assumir, pela segunda vez, o cargo máximo de direção.

Histórico
Graduado em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, com especializações em Heveicultura e Gestão de Centros de Pesquisa, iniciou suas atividades profissionais em 1982, na extinta Superintendência da Borracha.

Entre 1989 e 1994, no Ibama, chefiou as áreas de Educação Ambiental e de Incentivo a Estudos e Pesquisas. No período de março de 1994 até junho de 1999, no Ministério do Meio Ambiente, assumiu os cargos de coordenador-geral da Secretaria de Coordenação dos Assuntos da Amazônia Legal, chefe de gabinete da Secretaria de Coordenação dos Assuntos do Meio Ambiente e diretor do Departamento de Formulação de Políticas e Programas Ambientais.

Em junho de 1999 retornou ao Ibama, onde exerceu os cargos de diretor de Gestão Estratégica, presidente e diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros. Durante a sua gestão, na condição de presidente do Ibama, foram criados 6,8 milhões de hectares de áreas protegidas, distribuídos por 20 unidades de conservação (UCs) federais, oito delas na Amazônia. Dentre essas unidades, destaca-se o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque.

Em agosto de 2007, com a criação do ICMBio, assumiu o cargo de diretor de Conservação da Biodiversidade até julho de 2008. Nessa data, participou de processo seletivo, submetendo plano de gestão a um comitê de notáveis formado pela ex-ministra Marina Silva, ex-secretário-executivo do MMA João Paulo Capobianco e pelos ambientalistas Paulo Nogueira Neto, Fábio Feldmann e Cláudio Valladares Pádua.

Nomeado, foi o primeiro presidente do órgão. A sua gestão, marcada pelo desafio de consolidar o ICMBio, contabilizou importantes avanços, como a estruturação do instituto, a ampliação do quadro de servidores, o processo de planejamento estratégico institucional e a criação de 12 unidades de conservação. Trouxe inovações ao processo de consolidação de UCs e à proteção de espécies ameaçadas de extinção.

A partir de fevereiro de 2012 retornou suas atividades como analista ambiental na Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade, com empenho especial na execução de ações de conservação de ecossistemas marinhos.

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