Rollemberg publica vídeo e se explica sobre divisória na Esplanada
O governador alega que a divisão é a única maneira de garantir a segurança dos militantes pró e contra Dilma
atualizado
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Depois da repercussão negativa do muro colocado no gramado central da Esplanada dos Ministérios, que separará militantes pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) publicou um vídeo, nesta terça-feira (12/4), para justificar a decisão. Segundo ele, é uma tentativa de “garantir a segurança dos manifestantes”.
“Nosso grande desafio é garantir a liberdade de expressão e a integridade física das pessoas. Por isso, em comum acordo e ouvindo as lideranças dos movimentos, decidimos fazer uma divisória no centro da Esplanada para que as pessoas possam se manifestar livremente”, disse o governador.
O alambrado, inclusive, foi alvo de piadas na internet. Em um dos posts, Brasília é dividida entre a porção oriental e a ocidental, em referência ao muro que dividiu Berlim, na Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial. Foi feita até uma placa para um monumento fictício, também em alusão à capital germânica: o Portão de Rollemburgo.
Portão de Rollemburgo… Pelo visto, governador do DF vira piada mais uma vez… pic.twitter.com/JDSb8ud4Na
— Ederson Marques (@edersonmarques) April 12, 2016
A nossa versão do muro de Berlim está erguida bem aqui na Esplanada
— graci (@gracirots) April 12, 2016
O Muro da Vergonha já está quase todo montado na Esplanada dos Ministérios para separar os manifestantes. pic.twitter.com/4G8qn6WwFi
— George Marques (@GeorgMarques) April 10, 2016
Muro de Berlin que nada, temos agora MURO DE BRASÍLIA separando as pessoas no meio da esplanada. Quem diría.
— Brunão (@frowdow) April 10, 2016
Nem sim nem não
Ao comentar sobre o impeachment de Dilma, Rollemberg ficou em cima do muro. O governador repetiu o que já havia dito, de que como chefe do Executivo local não se posicionaria.
“Como governador de Brasília, não devo explicitar uma posição nem contra nem a favor, porque isso poderia contribuir para a radicalização das posições contrárias”, explicou.