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“Não roubamos direitos”, diz Temer sobre a reforma da Previdência

Em sua fala, o presidente defendeu a “rigidez orçamentária”, lembrando que a sustentação de programas assistenciais, como o Bolsa-Família

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense  – Brasília – DF 16/12/2016
1 de 1 O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense – Brasília – DF 16/12/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente Michel Temer (PMDB) rebateu nesta segunda-feira (20/2) críticas de que a agenda de reformas do governo federal estaria retirando direitos dos trabalhadores. “Não roubamos direitos. Quem tem direito adquirido, adquirido está”, disse Temer ao abordar a proposta de reforma da Previdência durante discurso feito nesta segunda-feira (20/2) no lançamento de medidas de apoio ao agronegócio na zona sul de São Paulo.

Em sua fala, Temer defendeu a “rigidez orçamentária”, lembrando que a sustentação de programas assistenciais, como o Bolsa-Família — bem como do financiamento estudantil — depende de dinheiro público.

Da mesma forma, repetiu que, sem a reforma previdenciária, o governo não terá condições de pagar aposentadorias no futuro. Nesse ponto, advertiu que ou se faz agora a reforma na Previdência, ou o aposentado que “bater na porta” do governo daqui a dez anos não terá o que receber.

Ao lembrar que o tema foi “longamente” discutido no passado, Temer também respondeu a criticas de que a reforma do ensino médio, feita por medida provisória, não teria sido adequadamente debatida com a sociedade. “A palavra que pauta nosso governo é a palavra diálogo”, afirmou o presidente.

Em defesa da fixação de um limite às despesas primárias da União, Temer afirmou também que o rombo previsto no orçamento deste ano, próximo de R$ 140 bilhões, é preocupante e precisa ser combatido. “Seria extremamente confortável gastar tudo e dizer, desculpe o termo, que se virem os outros. Mas nossa conduta foi de não gastar mais do que se arrecada”, disse. “Um déficit de R$ 140 bi não é normal. Ressalto isso porque passamos achar que bilhões é normal.”

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