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Sem acordo, partidos elaboram proposta do “distritão misto”

A proposta partiu do líder do DEM, Efraim Filho (PB), durante reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Brasília(DF), 06/05/2017 – Rodrigo Maia – Dia mundia do Meio Ambiente – Temer assina decreto que aumenta area do Parque da Chapada dos Veadeiros. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 06/05/2017 – Rodrigo Maia – Dia mundia do Meio Ambiente – Temer assina decreto que aumenta area do Parque da Chapada dos Veadeiros. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Para tentar acabar com a resistência ao distritão e emplacar de vez a aprovação de um novo sistema político, os partidos brasileiros desenvolveram um modelo eleitoral inédito. Ainda sem nome oficial, o sistema está sendo chamado de “distritão misto” e combina o voto majoritário com o voto em legenda. A expectativa é que a proposta seja votada no plenário ainda nesta quarta-feira (16/8).

A proposta partiu do líder do DEM, Efraim Filho (PB), durante reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã desta quarta-feira (16). A ideia é que, na eleição para deputado federal e estadual, por exemplo, os eleitores continuem tendo a possibilidade do votar tanto no candidato como no partido. A novidade é que no resultado final os votos em legenda seriam distribuídos, proporcionalmente, aos candidatos daquele partido. Assim a lista de mais votados seria formada também com o voto partidário.

“Essa proposta representa a criatividade dos políticos brasileiros elevado à enésima potência”, resumiu o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O objetivo principal é conquistar o PT e outros partidos de esquerda, críticos ao “distritão puro”. Como uma das maiores críticas dos partidos de esquerda é o fato do distritão desconsiderar o voto em legenda, esse modelo daria algum tipo de peso ao voto ideológico.

Os partidos aguardam, no entanto, uma sinalização positiva do PT, PCdoB e PDT para darem andamento à proposta. A expectativa é que a ideia seja abraçada pela esquerda. Nesse caso, a tarefa ficaria a cargo do relator da Reforma Política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que incluiria isso em sua emenda aglutinativa. Outra alternativa é que a proposta seja apresentada como destaque durante as discussões do tema.

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