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Relator do TCU recomenda aprovação de contas das gestões Dilma e Temer

Uma vez aprovado pelo tribunal, o parecer serve de subsídio técnicos para o Congresso julgar as contas prestadas pelo presidente

atualizado

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1 de 1 dilmatemerdiv - Foto: Divulgação/Estadão

Relator do processo de análise das contas do governo federal em 2016, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, recomendou nesta quarta-feira (28/6), a aprovação prévia, com ressalvas, das prestações apresentadas pela presidente cassada Dilma Rousseff (PT) e pelo atual chefe do Executivo nacional, Michel Temer (PMDB).

“A partir dos fundamentos apresentados […] as contas estão em condições de serem aprovadas pelo Congresso Nacional, com ressalvas”, declarou Dantas. Antes disso, ele leu as minutas de pareceres prévios relativas ao período de 1º de janeiro a 11 de maio, quando a presidência era ocupada por Dilma Rousseff, e de 12 de maio a 31 de dezembro de 2016, quando Temer já a tinha substituído no cargo.

As contas do presidente apresentam a consolidação das contas individuais de ministérios, órgãos e entidades federais dependentes do Orçamento Federal. Cabe ao TCU apreciar e emitir parecer prévio sobre essas contas, no prazo de 60 dias a partir da data de recebimento do processo.

O processo em questão foi autuado em 12 de maio deste ano. Uma vez aprovado pelo TCU, o parecer do tribunal serve de subsídio técnicos para o Congresso Nacional julgar as contas prestadas pelo presidente da República.

“Estou convicto de que a análise do TCU subsidiará com elementos técnicos o órgão de cúpula do Poder Legislativo para que possa realizar o julgamento das contas dos presidentes da República”, acrescentou o ministro-relator.

“A história recente tem demonstrado que são cada vez mais relevantes os efeitos decorrentes desse pronunciamento do tribunal, transcendendo nossa função constitucional mais evidente de auxiliar o Congresso Nacional. Em um contexto de crise fiscal e global, julgo ainda mais importante o papel desta Corte de transmitir confiança para a sociedade e credibilidade para as informações governamentais”.

Em razão da particularidade política de 2016, quando dois mandatários ocuparam a presidência da República (a presidente cassada Dilma Rousseff foi afastada do cargo em maio para se defender em processo de impeachment e foi sucedida pelo vice, Michel Temer), o TCU emitirá dois pareceres prévios.

O objetivo, segundo o ministro-relator, é individualizar as responsabilidades para cada período de gestão.

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