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Maioria de Comissão de Ética vota por abrir processo contra Geddel

Apesar da maioria, o processo não foi aberto imediatamente porque um dos conselheiros pediu vista

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
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1 de 1 1048892-051016vacp000723 - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Cinco membros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República já declararam apoio, nesta segunda-feira (21/11), à abertura de um processo contra o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O colegiado tem sete membros. Apesar da maioria, o processo não foi aberto imediatamente porque um dos conselheiros pediu vista – o que adiará a decisão para o dia 14 de dezembro.

O presidente da Comissão de Ética, Mauro Menezes, informou que cinco conselheiros declararam voto pela abertura de um processo após a denúncia feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero – de que Geddel o pressionou para liberar a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador.

Os conselheiros podem mudar o voto até a decisão final, mas cinco deles pediram para expressar suas posições de imediato. Também nesta segunda-feira, o secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer, não descartou que Geddel venha a ser demitido.

Temer
O secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer, não garantiu a permanência do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, na Esplanada dos Ministérios, após as recentes denúncias que pesam sobre ele.

Falando em Paris, onde participa do 4º Fórum Econômico França-Brasil, o secretário informou que “o presidente está debruçado sobre a questão” e que uma solução “que sirva ao governo e ao País” será buscada nos próximos dias. Moreira Franco revelou que Temer “está muito preocupado” com as denúncias de corrupção e tráfico de influência feitas contra o articulador político de seu governo. “O PMDB não se organizou para fazer delito”, frisou.

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