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Agentes penitenciários tentam invadir Câmara dos Deputados

Durante protesto contra a Reforma da Previdência, a categoria foi impedida de ter acesso às comissões pelos policiais legislativos

atualizado

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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
invasao camara
1 de 1 invasao camara - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Cerca de 300 agentes penitenciários e policiais civis de todo o país se reuniram em frente ao Palácio da Justiça para protestar contra a mudança na Reforma da Previdência, que retira do destaque a garantia de aposentadoria diferenciada. A Polícia Militar controlou a situação com unidades do Bope, Rotam, Patamo, BPCães e outros efetivos na tarde desta terça-feira (9/5).

Na manhã, os manifestantes tentaram invadir a Câmara dos Deputados por meio do Anexo 4, local onde ficam os gabinetes dos parlamentares. O prédio tem um acesso subterrâneo para a sede das comissões. Durante o ato, os agentes penitenciários entoavam gritos de: “Libera, libera”.

Os policiais legislativos ficaram de prontidão no local com escudos, capacetes e máscaras de gás para conter a manifestação. Essa categoria teve a aposentadoria diferenciada garantida na Reforma da Previdência.

O trânsito ficou complicado no local. A polícia bloqueou a via N1, no acesso pela L4, até a altura do Palácio da Justiça. A via S1 estava liberada no sentido L4. Dentro da Câmara, o acesso aos anexos ficou bloqueado até para os servidores. Eles chegaram a ser barrados logo após a tentativa de invasão, mas tiveram a passagem liberada ao apresentarem o crachá.

Motivos
Os agentes penitenciários protestavam contra a retirada do destaque que poderia garantir aposentadoria diferenciada para a categoria, com idade mínima de 55 anos.

Um acordo do governo deve levar a votação da aposentadoria especial dos agentes penitenciários para o plenário da Câmara, mas a categoria considera esse acordo prejudicial. Isso porque a quantidade de votos necessários é maior e mais difícil de se conseguir.

Ao saber da manifestação, o presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), resignou-se. “Agora é só torcer para que não façam bobagem”, disse.

Por volta das 17h, a manifestação foi dispersada. Com informações da Agência Estado. 

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