metropoles.com

Nelson Silva é nomeado consultor para revisão estratégica da Petrobras

Em sua posse, o executivo estabeleceu prazo de 120 dias para apresentar uma nova diretriz, ante o cenário de baixas cotações e as dificuldades financeiras da estatal

atualizado

Compartilhar notícia

Tânia Rêgo/Agência Brasil
BR_SEDE_RJ_VIS00
1 de 1 BR_SEDE_RJ_VIS00 - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou na manhã desta segunda-feira (6/6) a contratação de Nelson Silva para coordenar a revisão de estratégia da companhia, uma das prioridades do novo presidente da estatal, Pedro Parente. Em sua posse, o executivo estabeleceu prazo de 120 dias para apresentar uma nova diretriz, ante o cenário de baixas cotações e as dificuldades financeiras da estatal. Nelson Silva atuava na BG Brasil desde 2009 e deixou a companhia após a fusão com a Shell, no início do ano.

No comunicado, a Petrobras informou que Silva será consultor sênior da diretoria executiva, subordinado diretamente a Pedro Parente. Ele coordenará a gerencia executiva de Estratégia e Organização. “Queremos dar um ritmo mais acelerado às mudanças nessas áreas. Para alcançar os resultados que necessitamos nos menores prazos possíveis, estratégia e gestão andam absolutamente ligadas”, afirmou Parente, em nota.

De acordo com o comunicado, o novo executivo deve “aprofundar as mudanças na gestão”, com o objetivo de detalhar as metas estratégicas “até o menor nível de execução possível, de tal forma que qualquer desvio no planejamento possa ser rapidamente detectado e corrigido”. A escolha de um executivo de mercado sinaliza o perfil que Pedro Parente enxerga para a ‘nova Petrobras’.

Silva tem longa carreira no exterior e em empresas multinacionais. Retornou ao País em 2009 após 22 anos liderando companhias de mineração, logística e suprimentos da cadeia de óleo e gás no exterior, entre elas Vale do Rio Doce, América Latina Logística (ALL), BHP Billiton e Comgás e Embraer. Engenheiro de formação, na BG Brasil o executivo ajudou a colocar em prática a estratégia para o País, com foco em parcerias com a Petrobras.

A estratégica era garantir participação relevante em consórcios de áreas promissoras do pré-sal na Bacia de Santos. Inicialmente, a empresa se colocou como grande investidora nos projetos da Petrobras, responsável pela operação das áreas. Assim ocorreu nos blocos BM-S-9, onde tem participação de 30%, e BM-S-11 (25%), onde está localizado o campo de Lula, o maior em produção no País.

A estratégia fez da empresa a segunda principal produtora de petróleo do País, com média de 200 mil barris produzidos por dia, e principal parceira da Petrobras em volume de óleo. A trajetória da BG despertou a atenção da gigante Shell, que pagou mais de US$ 70 bilhões pela aquisição. No anúncio da fusão, a empresa anglo-holandesa destacou que a operação da BG no País foi determinante na estratégia.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?