metropoles.com

Dólar segue influência externa e fecha em baixa de 0,30%, aos R$ 3,259

Depois de ter caído até os R$ 3,2383 (-0,95%), a divisa negociada no mercado à vista mostrou alguma recuperação e fechou aos R$ 3,2595, em baixa de 0,30%

atualizado

Compartilhar notícia

Pixabay/Divulgação
packs-163497_1280
1 de 1 packs-163497_1280 - Foto: Pixabay/Divulgação

O dólar operou em baixa frente ao real durante praticamente toda esta terça-feira (2/8) alinhado à tendência majoritária de enfraquecimento da moeda americana no mercado internacional. Com o noticiário mais relevante concentrado no período da manhã, os negócios da tarde seguiram tranquilos, mas com liquidez reduzida e um leve movimento de recomposição de posições. Depois de ter caído até os R$ 3,2383 (-0,95%), a divisa negociada no mercado à vista mostrou alguma recuperação e fechou aos R$ 3,2595, em baixa de 0,30%.

A manhã foi marcada por uma grande quantidade de notícias e indicadores econômicos com potencial para influenciar os negócios, além da volatilidade apresentada pelos preços do petróleo. As primeiras pressões de baixa sobre a moeda americana no exterior vieram com a valorização do iene, após o governo do Japão anunciar um pacote de estímulos fiscais no valor de 28 trilhões de ienes (US$ 274 bilhões), na tentativa de aquecer o mercado local. As medidas anunciadas, em suas condições e prazos, no entanto, frustraram as expectativas.

As mínimas do dia foram alcançadas depois do resultado do índice de preços do PCE, nos Estados Unidos, que subiu 0,1% em junho ante maio e 0,9% na comparação anual. O dado, acompanhado de perto pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) em sua análises para a política monetária, mostrou que a inflação ainda está longe da meta de 2%, o que em tese seria um impeditivo para a elevação de juros no país. A notícia reforçou a desvalorização da moeda americana frente a divisas de países emergentes e de economias desenvolvidas.

Segundo profissionais do mercado, o dólar teria recuado mais pela manhã, não fosse o leilão de 10 mil contratos de swap cambial realizado pelo Banco Central, equivalente a US$ 500 milhões. A operação equivale à compra de moeda estrangeira no mercado futuro. No cenário doméstico, foi bem recebido o resultado da produção industrial brasileira, que ganhou fôlego em junho, com alta de 1,1% frente a maio. Com as revisões promovidas pelo IBGE, agora trata-se do quarto ganho mensal consecutivo. Na comparação anual ainda houve queda, de 6%, mas o ritmo foi o menor em 13 meses.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?