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Contas iniciais apresentadas a Temer não preveem aumento de impostos

A equipe econômica se reuniu com o presidente em exercício, Michel Temer, para apresentar contas preliminares que, mesmo sem a definição de valores de privatizações, não preveem o aumento de impostos

atualizado

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Lula Marques/Agência PT
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Lula Marques/Agência PT

Enquanto ainda tenta fechar os cálculos para o orçamento de 2017 caber dentro da meta de déficit fiscal de R$ 139 bilhões, a equipe econômica se reuniu nesta segunda-feira, 15, com o presidente em exercício, Michel Temer, para apresentar contas preliminares que, mesmo sem a definição de valores de privatizações, não preveem o aumento de impostos.

A aposta dos ministros é na recuperação da economia e a consequente melhora na arrecadação, mas os valores do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017 só devem ser decididos em um novo encontro no Planalto marcado para o dia 23 deste mês.

Temer esteve por duas horas com o núcleo econômico formado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, além do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O presidente em exercício tem dado duas orientações principais à equipe: não aumentar tributos e preservar os gastos com Saúde e Educação.

Os ministros têm exatamente 15 dias para entregarem ao Congresso o detalhamento da proposta de orçamento do próximo ano, e vão continuar rodando os modelos de projeções de receitas e despesas até a próxima semana, quando tentarão bater o martelo com Temer sobre os números da peça orçamentária.

Quando apresentou no começo de julho a proposta de meta fiscal com um déficit de R$ 139 bilhões no próximo ano, o governo revelou que a conta incluía um reforço de receitas de R$ 55,4 bilhões que viriam principalmente de concessões de serviços e da privatização de estatais.

Agora, com a aposta de que, passado o processo de impeachment, a economia terá uma evolução melhor do que a prevista anteriormente e de que as receitas devem crescer mais no próximo ano, essa necessidade de reforço deve ser menor. Ou seja, o governo trabalha com um cenário em que será preciso privatizar menos e ainda assim evitar aumento de impostos.

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