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Campanha da Fiesp contra criação de impostos chega à praia de Copacabana

Mascote de protesto neste domingo (25/10), um pato inflável gigante simboliza a crítica dos organizadores aos encargos

atualizado

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Tânia Rêgo/Agência Brasil
Tânia Rêgo/Agência Brasil
1 de 1 Tânia Rêgo/Agência Brasil - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O símbolo da campanha “Não vou pagar o pato”, em protesto contra o aumento de impostos, está na Praia de Copacabana, na zonal do sul do Rio, neste domingo, 25. O pato inflável gigante, de doze metros, já percorreu diversas cidades desde setembro. Além do pato inflável, dois mil patinhos serão distribuídos no lançamento da campanha no Rio.

O objetivo dos organizadores é barrar a criação de novos impostos. Entre eles, a principal iniciativa a ser derrubada é a nova CMPF, já proposta pelo governo para aumentar a arrecadação. Na internet, até o momento, a campanha já recolheu cerca de 800 mil assinaturas. A meta é chegar a um milhão, para depois encaminhar ao Congresso Nacional.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que o próximo local que vai receber o pato é Salvador, na Bahia. O pato também já esteve Brasília (DF) e em outras cidades do interior paulista.

“Em São Paulo a campanha está se espalhando por todo o estado cada dia mais, até porque ela passou a ser uma campanha da sociedade. Tem muitas iniciativas de outras pessoas e entidades. Não é mais da Fiesp ou da indústria”, disse Skaf. Segundo ele, o pato deve percorrer a maioria dos estados brasileiros.

O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa, apoiou a iniciativa. “Nós advogamos há muitos anos que o estado brasileiro precisa reduzir seu custeio. Em 2008, o estado gastava 3% com custeio e agora são mais de 6%. Nós já fizemos a proposta ao ministro (da Fazenda) Joaquim Levy de reduzir 0,8% por ano para voltar aos 3% em 2018. O problema é que o Executivo, e aí não é o ministro, está na contramão de reduzir o custeio. O que nós estamos advogando é que haja um acordo entre congresso e governo e que nós possamos, no redesenho do estado, crescer. O Brasil está absolutamente parado”, critica Gouvêa.

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