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Vegetarianos têm menos chances de morrer por doenças cardíacas

Viver sem carne pode reduzir em mais de 30% casos fatais de ataque cardíacos, derrames ou outras doenças cardiovasculares

atualizado

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1 de 1 Foto colorida de legumes-Metrópoles - Foto: iStock

O consumo de carne vermelha está relacionado a diversos problemas de saúde, como o aumento do colesterol e do risco de câncer. Agora, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram mais uma razão para aderir ao vegetarianismo: comer mais alimentos à base de vegetais e cortar a carne da dieta reduz o risco de incidência de doenças cardiovasculares em 16%. Caso desenvolvam alguma delas, os vegetarianos têm 32% menos chances de morrer. O estudo foi publicado no Journal of the American Heart Association na semana passada.

A pesquisa acompanhou mais de 12 mil pessoas, de 1987 a 2016. Os participantes foram categorizados pela proporção de alimentos à base de plantas que consumiam versus os alimentos de origem animal. Os dados comparativos, coletados ao longo da pesquisa, revelaram os benefícios de apostar em uma dieta recheada de vegetais, verduras e frutas. De acordo com o trabalho, viver sem carne reduz o risco de morte prematura por qualquer causa em 25%

Mas não é preciso abrir mão completamente da carne ou de alimentos derivados de animais para levar uma vida mais saudável e equilibrada. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, recomenda a ingestão de até 500 g de carne por semana. O que o trabalho sugere, segundo Casey Rebholz, pesquisador-chefe do estudo, é que as pessoas invistam mais no consumo de vegetais, nozes, grãos integrais, frutas e legumes.

Excesso de colesterol
Anazelly Guimarães, nutricionista especialista em alimentação vegetariana, vegana e esportista, explica que um dos motivos para não consumir carne demais é o excesso de colesterol presente no alimento. “Nosso organismo já produz colesterol, então não temos motivos para consumir mais”, reforça.

Mas atenção: não é porque um alimento é classificado como “vegano” ou “vegetariano” que pode ser considerado saudável, especialmente quando os alimentos industrializados são o assunto. “Se pensarmos em alimentos ultraprocessados que imitam o sabor de carne, por exemplo, não teremos benefícios à saúde, já que não seria uma alimentação à base de plantas, mas uma mistura de ingredientes químicos”, explica Shila Minari, nutricionista especialista em nutrição esportiva funcional, em fitoterapia e em suplementação nutricional clínica e esportiva.

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