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Leucemia mieloide: câncer matou neto de Paulo Betti e Eliane Giardini

O pequeno, de apenas um ano, foi diagnosticado com leucemia mieloide e não suportou as complicações do câncer

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Morreu, nesta quarta-feira (19/06/2019), Antônio, neto dos atores Paulo Betti e Eliane Giardini. O pequeno, de apenas um ano, foi diagnosticado com leucemia mieloide e não suportou as complicações do câncer e o pesado tratamento, que inclui quimioterapia.

A leucemia é dividida em dois subtipos, a aguda e a crônica. A primeira acontece rapidamente, enquanto a segunda tem poucos sintomas e normalmente só é descoberta em estágios avançados. Ambas acometem com maior frequência adultos, mas se tornam mais perigosas quando se manifestam em bebês. Os pequenos possuem o sistema imunológico fraco para lutar contra o câncer. Conheça melhor os dois tipos da doença:

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)
É um tipo de câncer no sangue que começa na medula óssea e pode se espalhar para outras partes do corpo. Há maiores chances de cura quando  diagnosticado no estágio inicial, em que não há metástase. O tratamento deve ser feito no hospital e é muito intenso nos dois primeiros meses, sendo preciso pelo menos um ano de tratamento para que a doença seja curada.

Além de se proliferar muito rápido, uma vez que as células cancerígenas se acumulam na medula óssea e são liberadas na corrente sanguínea. Nesse processo, são enviadas para outros órgãos, como fígado, baço ou sistema nervoso central, onde continuam crescendo e se desenvolvendo. A doença afeta indivíduos de todas as idades, mas é mais frequente em adultos.

Os sintomas comuns da leucemia mieloide aguda incluem:

  • Anemia, que é a quantidade de glóbulos vermelhos inferior ao normal;
  • Sensação de fraqueza e mal-estar geral;
  • Palidez e dor de cabeça, que são causados pela anemia;
  • Hemorragias frequentes caracterizadas pelo sangramento nasal fácil e aumento da menstruação;
  • Ocorrência de grandes hematomas mesmo em pequenas pancadas;
  • Perda do apetite e emagrecimento sem causa aparente;
  • Ínguas inchadas e doloridas, principalmente no pescoço e virilhas;
  • Infecções frequentes;
  • Dor nos ossos e articulações;
  • Febre;
  • Falta de ar e tosse;
  • Suor noturno exagerado, que chega a molhar a roupa;
  • Desconforto abdominal causado pelo inchaço do fígado e do baço.

O diagnóstico pode ser feito após a realização de exames de sangue, punção lombar e biópsia da medula óssea.

Tratamento
Indicado pelo oncologista, o tratamento para leucemia mieloide aguda pode ser realizado por quimioterapia com vários medicamentos e transplante de medula óssea. O processo diminui a quantidade de glóbulos brancos no corpo e deixa o paciente vulnerável a infecções e cansaço, fadiga e anemia. Se houver infecção, o tratamento deve ser feito com antibióticos. Em seguida, o paciente é submetido à quimioterapia adicional, que garante a eliminação do maior número de células cancerígenas possível.

A Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
É um tipo raro de câncer do sangue, não hereditário, que se desenvolve devido a uma alteração nos genes das células do sangue, fazendo com que elas se dividam mais rapidamente do que as células normais. O tratamento pode ser realizado com medicamentos, transplante de medula, quimioterapia ou por meio de terapias biológicas, dependendo da gravidade do problema.

As chances de cura geralmente são bastante elevadas, mas podem variar de acordo com o grau de desenvolvimento da doença, assim como a idade e a saúde geral da pessoa afetada. Geralmente, o tratamento com a melhor taxa de cura é o transplante de medula, muitas vezes desnecessários.

Os sinais e sintomas que podem ocorrer em pessoas com Leucemia Mieloide Crônica são:

  • Sangramentos frequentes;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Perda de apetite;
  • Dor abaixo das costelas, no lado esquerdo;
  • Palidez;
  • Transpiração excessiva durante a noite.

Os sintomas não são apresentados de imediato. Por isso, é possível viver com a leucemia mieloide crônica durante meses ou mesmo anos sem perceber.

Geralmente, quando se suspeita da doença, ou quando ocorrem determinados sintomas característicos, faz-se um diagnóstico que consiste em exame físico de sinais vitais, pressão sanguínea, palpação dos nódulos linfáticos, baço e abdômen, de forma a detectar uma possível anormalidade. Além disso, também é normal o médico receitar exames de sangue, fazer uma biópsia a uma amostra da medula óssea.

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(Com informações do portal Tua Saúde)

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