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Barriga estufada pode ser sinal de câncer ginecológico. Saiba mais

Ginecologista aponta os principais sintomas de tumores ginecológicos e destaca a importância das consultas anuais como rastreamento precoce

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Imagem colorida de médico segurando escultura que imita um sistema reprodutivo feminino para falar sobre câncer - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de médico segurando escultura que imita um sistema reprodutivo feminino para falar sobre câncer - Metrópoles - Foto: Getty Images

Os cânceres ginecológicos são os tumores que ocorrem no sistema reprodutivo da mulher. O termo abrange os tumores que aparecem no útero (colo e corpo) e no ovário, que são os mais frequentes, além dos que se manifestam no endométrio, vagina e vulva.

De acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano, 30 mil mulheres brasileiras recebem algum desses diagnósticos, sendo que mais da metade dos casos são de câncer de colo de útero.

Apesar de a maioria dos tumores ginecológicos ter um desenvolvimento lento e não apresentar sintomas na fase inicial, é comum que, com o passar do tempo, alguns sinais como corrimentos, mudanças no corpo e dores, apareçam. A paciente pode apresentar:

  • Secreção vaginal anormal ou sangramentos vaginais anormais – menstruação durando mais tempo que o normal e com volume maior do que esperado, ou sangramento vaginal após a menopausa;
  • Dor pélvica;
  • Dor na relação sexual;
  • Incômodo ao urinar;
  • Aumento de volume abdominal.
Na foto, uma mulher com roupas de academia e segurando a barriga - Metrópoles
A barriga estufada e a sensação de peso na musculatura abdominal podem ser sinais de câncer ginecológico

O problema é que muitos destes sinais — inclusive o abdômen estufado — são comuns a outros problemas de saúde. Por isso, muitas pacientes demoram a buscar a ajuda ou não conseguem o diagnóstico correto em um primeiro momento, o que é determinante para o sucesso do tratamento.

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A oncologista Marcela Crosara, da Rede D’Or, explica que a melhor forma de cuidar da saúde ginecológica é fazer exames periódicos e investigar os sintomas, caso apareçam.

“Quanto mais rápido o tumor for descoberto, maiores as chances de cura. A realização de consultas ginecológicas anuais, os exames de imagem e o preventivo (Papanicolau) são fundamentais para que um eventual problema seja detectado antes do seu agravamento”, recomenda a médica.

Em muitos casos, os tumores no colo uterino, na vagina e na vulva estão associados a infecções pelo papilomavírus humano (HPV). Por isso, além do check-up anual com o ginecologista, é importante se vacinar contra o vírus: o imunizante está disponível na rede pública de saúde para meninos e meninas entre 9 e 14 anos. Na rede privada, as vacinas contra o HPV são ofertadas para outros grupos etários.

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