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Tarcísio reconhece 143 cracolândias em SP, mas prevê reduzir só 1/3

Governador tem como meta, além da redução do número de cracolândias, diminuição de 18,7% nas taxas de roubos e furtos nessas regiões em SP

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Imagem mostra aglomeração de pessoas, durante a noite, em esquina - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra aglomeração de pessoas, durante a noite, em esquina - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reconheceu, no Plano Plurianual (PPA) enviado para a Assembleia Legislativa (Alesp) neste mês, a existência de 143 cracolândias no estado de São Paulo. Ele colocou como meta de governo, até o ano de 2027, reduzi-las para 94, uma queda de 34%.

Até o ano que vem, por exemplo, Tarcísio prevê a redução de 14 cenas abertas de uso (9,8%), que é como o governo estadual classifica as aglomerações de usuários de drogas em locais públicos. O PPA não especifica em quais regiões do estado ficam as cracolândias.

O plano também estima, em quatro anos, uma redução de 18,7% (de 685 para 557) na taxa de furtos e roubos por 100 mil habitantes, em áreas onde há concentração de dependentes químicos, como a Cracolândia no centro da capital paulista.

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Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo
Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo
GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia
Vista da Estação da Luz a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá
GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia
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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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Dependentes caminham pela Rua dos Protestantes, durante operação de limpeza na região da Cracolândia, em São Paulo

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Homem empurra carrinho de mercado em frente ao Complexo Mauá, na Cracolândia, em São Paulo

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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Vista da Estação da Luz a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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Vista da região central de São Paulo a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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GCM participa de operação de limpeza da Rua dos Protestantes na Cracolândia

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Vista do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes, a partir do topo de um dos dois prédios do Complexo Mauá

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia, com Complexo Mauá ao fundo

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GCM monitora fluxo na Rua dos Gusmões, na Cracolândia

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Pátio interno do Complexo Mauá, em São Paulo

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O PPA é um projeto que todo governador é obrigado a elaborar no primeiro ano de governo, para apresentar à sociedade as diretrizes, os objetivos e as metas da administração nos quatro anos seguintes. No caso de Tarcísio, o plano vai de 2024 a 2027, o que inclui um ano da futura gestão.

A meta de redução de um terço das cracolândias em quatro anos consta do programa de “Política sobre Drogas e Transformação de Cenas Abertas de Uso”, que prevê gastos de R$ 322,8 milhões entre 2024 e 2027.

Coordenado por quatro secretarias (Casa Civil, Desenvolvimento Social, Saúde e Segurança Pública), o programa tem nove ações, que vão desde a promoção da revitalização e segurança no centro paulistano à oferta de vagas em clínicas de “acolhimento terapêutico” e “repúblicas para dependentes químicos”.

A meta anual estipulada pelo governo Tarcísio é de 1.200 encaminhamentos para internação por uso prejudicial de substâncias psicoativas, o que representa, praticamente, um terço do que já foi feito até o momento neste ano — 3.500 encaminhamentos.

O avanço na meta de recuperação de usuários também é modesto. O governo pretende elevar de 77% para 80% o percentual de beneficiários com condições de autonomia, ao final do programa de acolhimento para pessoas com dependência química.

O que diz o governo

Questionado sobre as metas do PPA enviado à Alesp, o governo Tarcísio de Freitas disse que as intervenções destinadas a diminuir a presença de cenas abertas de uso são de natureza multidisciplinar.

Na segurança, por exemplo, citou que tem intensificado as ações de policiamento na região central da capital e implementado medidas para combater a criminalidade, ampliando o número de prisões de infratores e apreensões de drogas e armas.

“Este esforço resultou na reversão de um cenário de 15 meses de aumentos nos índices de roubos e furtos na área”, afirma o governo.

Segundo a gestão estadual, nos últimos quatro meses, observou-se queda no número de crimes desse tipo na região, indicando uma tendência de declínio que estaria se consolidando em 2023.

O governo Tarcísio disse também que o novo modelo do PPA 2024-2027 estabelece ainda mecanismos para a avaliação sistemática das políticas públicas e uma contínua medição dos resultados.

“Tal abordagem é de suma importância para a eventual revisão de metas — outra novidade prevista no projeto de lei — e realocação dos recursos públicos do Estado, garantindo aprimoramentos na qualidade dos gastos e o cumprimento das metas fiscais estabelecidas”, diz.

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