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MPSP vê emergência após 2 operações que já mataram quase 60 no litoral

Chefe do MPSP cria projeto especial para acompanhar operação da PM na Baixada Santista; procurador cita ação anterior, que teve 28 mortos

atualizado

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Imagem colorida mostra Mario Sarrubbo, chefe do MPSP, ao microfone, em foto dos ombros para cima - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Mario Sarrubbo, chefe do MPSP, ao microfone, em foto dos ombros para cima - Metrópoles - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo — O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, criou na segunda-feira (19/2) um projeto especial no Ministério Público de São Paulo (MPSP) para acompanhar a operação policial já deixou, até a tarde desta terça (20/2), 29 mortos pela PM na Baixada Santista.

Chamada de atuação emergencial pelo procurador, a ação do Ministério Público de São Paulo acontece 25 dias após a chamada Operação Verão ter sido deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública, em 26 de janeiro.

Na resolução que instituiu o projeto especial, o procurador afirma que “a quantidade expressiva de ocorrências (mais de 50 mortes), o que configura circunstância emergencial e pressupõe a necessidade de se fomentar uma atuação diferenciada, contemplando, dentre outras medidas, a instauração de um PIC para cada evento, o que poderia comprometer a regular atuação dos órgãos de execução”.

Ao citar as mais de 50 mortes, Sarrubbo relembra a Operação Escudo desencadeada a partir da morte do soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis, em julho do ano passado, que terminou após 40 dias com 28 mortos.

O projeto especial contará com a participação de integrantes do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp). Eles vão acompanhar as investigações a respeito das mortes.

Embora tenha recebido o nome de Operação Verão, a ação da PM realizada desde o fim de janeiro tem agora as mesmas características da Escudo. Recebe, inclusive, as mesmas críticas, com suspeitas de violência policial que levaram entidades como a Defensoria Pública a apelar, inclusive, para a Organização das Nações Unidas (ONU).

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