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Carla Zambelli depõe à PGR sobre ter sacado arma em rua de SP

Deputada do PL prestou depoimento, nessa quarta-feira (16/11), por videoconferência, porque parlamentar ainda está nos Estados Unidos

atualizado

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Redes sociais/Reprodução
Fotografia colorida mostra deputada Carla Zambelli empunhando arma - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra deputada Carla Zambelli empunhando arma - Metrópoles - Foto: Redes sociais/Reprodução

São PauloCarla Zambelli (PL) prestou depoimento, nessa quarta-feira (16/11), à Procuradoria Geral da República (PGR) sobre ter sacado sua arma em uma rua de São Paulo, na véspera do do segundo turno.

A deputada foi ouvida por videoconferência, porque continua nos Estados Unidos. A parlamentar viajou na segunda-feira (3/11), um dia após Jair Messias Bolsonaro (PL) perder as eleições de 2022.

Em comunicado sobre seu depoimento, a deputada afirmou que “foi vítima de violência política” na ocasião investigada pela PGR.

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“Nenhuma ilegalidade”

“Zambelli lembrou que a abordagem que sofreu foi realizada um dia após ter sido vítima de vazamento de seu número de telefone em redes sociais, ocasião em que recebeu inúmeras mensagens com ameaças de morte e xingamentos”, disse em nota a assessoria da parlamentar.

A deputa negou ainda ter agido contra a lei e afirmou que esclareceu o contexto do momento que sacou a arma e perseguiu um homem negro que a atacou verbalmente. “Expondo as razões pelas quais sua conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade”, informou em comunicado.

Investigação

De acordo com a assessoria de Carla Zambelli, sua defesa esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento. “Tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso”, afirmou.

A reportagem do Metrópoles questionou a Procuradoria-Geral da República sobre o depoimento da política, no entanto, até o momento, o órgão ainda não respondeu.

Em 4/11, a vice-procuradora geral da República, Lindôra Araujo, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a PGR ouvisse a deputada federal reeleita por São Paulo.

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