metropoles.com

Putin nega, mas ministério russo admite uso de recrutas na guerra

Presidente russo vinha negando a participação de soldados recrutas sem treinamento na invasão da Ucrânia

atualizado

Compartilhar notícia

Kremlin Press Service/Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Presidente russo Vladimir Putin. Ele está sentado em frente à uma mesa com a bandeira russa atrás - Metrópoles
1 de 1 Presidente russo Vladimir Putin. Ele está sentado em frente à uma mesa com a bandeira russa atrás - Metrópoles - Foto: Kremlin Press Service/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

O Ministério da Defesa russo reconheceu, nessa quarta-feira (9/3), que recrutas estão participando da operação militar do país na Ucrânia.

Segundo o órgão, alguns recrutas que estavam trabalhando em unidades de fornecimento foram feitos de prisioneiros pelo Exército ucraniano durante a invasão da Rússia.

“Infelizmente, descobrimos vários fatos sobre a presença de recrutas em unidades participando da operação militar especial na Ucrânia. Praticamente todos esses soldados foram trazidos de volta para a Rússia”, informou o Ministério da Defesa.

A admissão acontece dias após o presidente Vladimir Putin negar que soldados iniciantes haviam sido recrutados para a guerra.

0

De acordo com o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, logo após saber da notícia, Putin ordenou que os promotores militares investiguem e punam os oficiais que levaram recrutas para a operação.

O anúncio ocorre depois de associações de mães de soldados denunciarem que seus filhos foram enviados para o combate apesar da falta de tempo de treinamento.

Compartilhar notícia