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OAB tem plano de conscientização para escola onde aluno deu palha de aço a professora

A ideia é que, nas próximas semanas, a escola seja palco de palestras sobre preconceito com a participação de todos os alunos

atualizado

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Professora recebe esponja de aço
1 de 1 Professora recebe esponja de aço - Foto: Reprodução

A Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) trabalha para inserir um plano de conscientização na escola onde um aluno “presenteou” uma professora negra com uma esponja de aço no Dia da Mulher.

Na manhã desta quarta-feira (15/3), o presidente e o vice-presidente da comissão, Melk Souza e Bruno Carvalho, respectivamente, visitaram o Centro de Ensino Médio (CEM) 9 de Ceilândia para manter um diálogo com a direção.

“A OAB-DF veio prestar seu apoio as famílias e a escola. Estamos propondo hoje uma iniciativa de conscientização dos jovens, mas também vamos atender as famílias envolvidas”, disse Melk.

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“Nosso propósito maior agora é fazer um trabalho nas escolas de Ceilândia. Porque pegar um fato como esse, tão grave e tão importante, tem que ser discutido, não pode ser só em poucos dias. Nós conversamos com os diretores, eles deram para a gente essa oportunidade, e vamos agir para que não ocorra mais fatos tão lamentáveis como esse”, disse o presidente da comissão da OAB-DF.

A ideia é que, nas próximas semanas, a escola seja palco de palestras com a participação de todos os alunos.

“Traremos pessoas especializadas na parte de comportamento para esses jovens. Vamos fazer esse grande projeto”, complementa Souza.

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“Traremos pessoas especializadas na parte de comportamento para esses jovens. Vamos fazer esse grande projeto”, complementa Souza.

O plano é que, além do CEM 09, outras escolas da Ceilândia recebam o projeto. ”Vamos começar por essa escola. Queremos que ela seja marcada também de forma positiva aqui no DF”, finaliza o presidente.

Repercussão

Segundo o diretor da escola, José Gadelha, após a repercussão a direção tem buscado reforçar a conscientização.

“Nós não podemos fazer apenas aquelas práticas que a sociedade brasileira quer: a punitiva. Punir, ótimo, eu puno o aluno, mas a questão continua latente, perdurando. Estamos trabalhando pedagogicamente com todos os alunos para que tenham uma postura adequada”, explicou.

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