1 de 1 Protesto bolsonarista em frente ao QG do Exército pedindo intervenção militar
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Empresários que financiam atos antidemocráticos no Distrito Federal estão na mira de procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Os protestos contra o resultado das urnas e a favor de uma intervenção foram tema de reunião recente entre membros do MP e o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena.
No entendimento do MPF, manifestações como o ato bolsonarista em frente ao QG do Exército, em Brasília, contam com “um caráter antidemocrático, e até mesmo criminoso, de pessoas que buscam a ruptura da ordem constitucional”. O órgão defende que uma das bases da democracia é o direito à livre manifestação, mas que nenhum direito é absoluto e que incitar a animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais configura crime.
O protesto do DF já dura quase duas semanas. A permanência das pessoas no local é garantida por uma estrutura cara, com barracas, tendas, alimentação gratuita, águas e refrigerantes, banheiros químicos e equipamentos de som. Apesar do pedido de contribuição financeira por Pix em alguns pontos, a maior parte dos alimentos vem de doações de empresários.
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A Polícia do Exército e o DF Legal deram início à operação de retirada de barracas de comércio em frente ao QG
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Neste sábado (12/11), no Setor Militar Urbano
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Polícia do Exército atuando no local
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Os protestos antidemocráticos que se instalaram no local acabaram criando uma espécie de minicidade na Praça dos Cristais, com dezenas de comércios ilegais, banheiros químicos, estacionamento de caminhões e acampamentos
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O DF Legal deu um prazo de 1h para retirada desses comerciantes que se instalaram sem autorização. Caso o prazo não seja cumprido, o órgão passa a multar os responsáveis.
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Ao todo, foram 23 barracas de vendas notificadas até as 11h20.
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Os manifestantes concentraram-se no local desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
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Durante todos esses dias, eles pediram intervenção do Exército no resultado democrático, fomentaram discursos de ódio e impediram o trânsito regular de veículos e a passagem de pedestres em frente ao QG
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Carros, caminhonetes e caminhões com carne, frango, fruta e outros itens chegam diariamente. O Metrópoles esteve na manifestação e mostrou que empresários, autônomos, aposentados, grupos armamentistas e militares reformados, sendo a maior parte deles brancos e de alto poder aquisitivo, compõem o perfil principal de bolsonaristas que prometem “morar” em frente ao Quartel General.
Além da investigação sobre o financiamento, o MPF cobrou respostas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e outros órgãos sobre o que o governo vem fazendo para coibir o protesto antidemocrático. A SSP tem até a próxima terça-feira (15/11) para responder. Em nota, a pasta afirma que vai responder dentro do prazo.
Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 9
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Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 3
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Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 12
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Acampamento montado no QG
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Fake news, financiamentos e discursos políticos motivavam manifestantes
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Manifestantes pediram golpe por 70 dias
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Movimento começou após derrota de Bolsonaro
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Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 5
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Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 2
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Manifestantes pró-Bolsonaro questionam resultado das urnas e se mantém em frente ao Quartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília 1
Com bandeiras do Brasil, bolsonaristas protestavam contra a democracia
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