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Você está sem disposição para fazer exercícios?

Uma das causas pode ser a fadiga adrenal. Descubra quais os sintomas e como tratá-la

atualizado

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academia, fitness, malhação
1 de 1 academia, fitness, malhação - Foto: iStock

A falta de disposição para o exercício pode ter várias causas. Por isso, merece atenção. Hoje, quero fazer um alerta: é natural, às vezes, não ter vontade de treinar. Ficar com preguiça faz parte, mas esse sentimento tem que ser esporádico.

Uma das causas pode ser a fadiga adrenal. As glândulas adrenais são parte importante do sistema endócrino, que é responsável pelo controle da pressão arterial, sono, imunidade, regulação do metabolismo do sódio, potássio, água, carboidratos e reações do corpo ao estresse. Elas ficam localizadas sobre cada rim.

Vamos aos sintomas:

  • Dificuldade de levantar todas as manhãs mesmo depois de horas de sono
  • Cansaço intenso durante o dia
  • Irritação
  • Desejo exagerado por doces, massas, pães
  • Energia mais elevada à noite
  • Sistema imunológico enfraquecido (doenças frequentes)
  • Dificuldade de concentração
  • Ansiedade
  • Compulsão por café e bebidas estimulantes
  • Cansaço extremo continuado mesmo após algumas horas do exercício
  • Dor de cabeça crônica
  • Dores articulares
  • Baixo desejo sexual

Então, se tem tido esses sintomas talvez seja a hora de procurar um especialista.

Nos dias de hoje é comum as pessoas desencadearem a fadiga adrenal devido a exposição prolongada ao estresse do trabalho, problemas emocionais ou consequência de doenças crônicas. Testes hormonais podem ajudar no diagnóstico, mas as queixas citadas acima são de fundamental importância. Deve ser realizado teste de laboratório para analisar os níveis de adrenalina, noradrenalina, cortisol, DHEA e insulina que irão variar de acordo com o nível do estágio que esteja.

Se fala muito no cortisol, hormônio essencial à vida, produzido nas glândulas adrenais e que desempenha um papel importantíssimo na regulação do sistema imunológico — reduzindo a inflamação, por exemplo. Se os seus níveis estiverem muito altos ou baixos pode levar a infecções frequentes, inflamação crônica, doenças autoimunes (diabetes tipo I, hepatite, tireoide de Hashimoto, doença celíaca, etc.) ou alergias.

É fundamental ter uma rotina de exercícios e uma alimentação balanceada, porém, tudo isso orientado por um profissional qualificado.

Se você se encaixa nesse quadro procure um médico especialista no assunto e se cuide! Se não for o seu caso, pegue essa playlist criada pelo Dj Raas para animar o último treino do ano.

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