O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ampliará o Teste Público de Segurança do sistema eletrônico de votação das eleições de 2022. O edital será lançado nesta quinta-feira (26/8) e o teste acontecerá de 22 a 26 de novembro. No mês passado, Jair Bolsonaro fez acusações falsas sobre a urna eletrônica e virou alvo da Justiça.

O tribunal ampliou o número de participantes e os programas que serão auditados. Inaugurado em 2009, o teste está em sua sexta edição. O trabalho busca fortalecer a transparência e a segurança da apuração dos votos ao tentar identificar vulnerabilidades do processo.

Desta vez, o número de investigadores será aumentado: passará de 10 para 15 pessoas ou grupos. Mais programas eleitorais passarão a ser alvo de escrutínio do teste, como os sistemas de apoio à auditoria de funcionamento das urnas no dia da votação e o verificador de integridade dos sistemas eleitorais. O prazo de inspeção também foi estendido de uma para duas semanas.

Fazem parte do teste os sistemas eleitorais usados na votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, inclusive o hardware da urna. O TSE poderá pagar diárias e passagens para os participantes.

O resultado final do Teste Público de Segurança será divulgado em 15 de dezembro.

Em 31 de julho, Jair Bolsonaro distorceu fatos para atacar a urna eletrônica em uma live no Palácio da Alvorada. Depois disso, o presidente passou a ser alvo de dois inquéritos: o das Fake News, no STF, e um administrativo, no TSE.

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