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É hora de um pacto nacional pela qualidade da educação, diz Milton Ribeiro

Novo ministro da Educação será o quarto a comandar a pasta em um ano e meio de governo. Ele tem 62 anos e é pastor da Igreja Presbiteriana

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1 de 1 pastor-milton-ribeiro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi nomeado para o cargo na tarde desta sexta-feira (10/7) e, em sua primeira manifestação, disse que o momento exige um “verdadeiro pacto nacional pela qualidade da educação”.

O anúncio de Milton Ribeiro para o MEC foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais, e, pouco, depois, a nomeação do ex-vice-reitor da Universidade Mackenzie foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

“É hora de um verdadeiro pacto nacional pela qualidade da educação em todos os níveis. Precisamos de todos, da classe política, academia, estudantes, suas famílias e da sociedade em geral. Esse ideal deve nos unir”, disse Ribeiro em nota.

O quarto ministro da Educação (relembre os ministros do governo Bolsonaro mais abaixo) afirmou ainda que trabalhará “incansavelmente para atender as mais altas expectativas e necessidades do país”.

“Acredito ser hora de darmos atenção especial à educação básica, fundamental e ao ensino profissionalizante. Ao mesmo tempo, devemos incrementar o ensino superior e a pesquisa científica. Atuaremos em articulação com os estados, municípios e seus gestores para mudar a história da Educação do nosso país. Sei da responsabilidade da missão”, declarou.

Quem é Milton Ribeiro

Novo ministro da Educação, Milton Ribeiro tem 62 anos e nasceu em Santos, no litoral de São Paulo.

Ele é teólogo e advogado, além de ter doutorado em educação. Ribeiro é pastor da Igreja Presbiteriana.

Em maio de 2019, ele foi nomeado por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). O órgão tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade.

Milton Ribeiro também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de relator da Comissão de Assuntos Educacionais do Mackenzie.

Ele ainda integra a Administração Geral da Santa Casa dos Santos e já foi reitor em exercício e vice-reitor da Universidade Mackenzie, em São Paulo.

Ministros da Educação de Bolsonaro

O cargo de ministro da Educação estava desocupado após a demissão de Abraham Weintraub, que teve problemas com a Justiça ao chamar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”. Ao anunciar a saída do governo, Weintraub disse que assumiria um cargo na diretoria do Banco Mundial, nos Estados Unidos.

Weintraub ficou 14 meses à frente do MEC e, assim como seu antecessor, Ricardo Vélez, colecionou uma série de polêmicas.

A gestão de Vélez frente ao MEC durou pouco mais de três meses. No período em que comandou a pasta, houve ao menos 14 trocas em cargos importantes no ministério, editais publicados com incongruências, e que depois foram anulados, além de frases polêmicas de Vélez, que levaram a críticas.

Para o lugar de Weintraub, o professor Carlos Alberto Decotelli foi nomeado. Apesar da nomeação ter saído no Diário Oficial da União (DOU), ele não chegou a tomar posse no cargo.

Decotelli ficou cinco dias no MEC e foi demitido após irregularidades em seu currículo. Com a rápida passagem pelo governo, o professor foi o ministro mais breve da história da Educação.

Ainda na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro convidou o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para assumir o cargo de ministro da pasta. No entanto, após pressão e resistência da ala ideológica, Bolsonaro declinou do convite.

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