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Ministro do STJ suspende julgamento de recurso da defesa de Robinho

Defesa do jogador pede acesso a tradução de processo que o condenou por estupro na Itália. Medida atrasaria possível cumprimento da pena

atualizado

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Marco Luzzani/Getty Images
Robinho Milan - metrópoles
1 de 1 Robinho Milan - metrópoles - Foto: Marco Luzzani/Getty Images

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu vista nesta quarta-feira (19/4) e adiou a conclusão do julgamento do recurso apresentado pela defesa do ex-jogador de futebol Robinho. Na ação, os advogados do acusado pedem acesso à tradução do processo em que ele foi condenado por estupro, na Itália.

Na sessão da Corte Especial, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, votou por negar o recurso do atleta. Após a declaração dele, o ministro Noronha pediu mais tempo para analisar o pedido, o que suspendeu o julgamento. Ainda não há data para a continuidade da audiência.

Robinho foi sentenciado a 9 anos de prisão por estupro coletivo. Em fevereiro, o governo italiano pediu a homologação da decisão da Justiça do país – o que permitiria que Robinho cumprisse a pena no Brasil. O processo foi encaminhado para análise no STJ.

Ao negar o pedido, o relator do caso no STJ acatou o parecer do Ministério Público Federal (MPF) e argumentou que o atleta foi devidamente representado por um advogado na ação penal. Portanto, não haveria razão para considerar possível irregularidade no procedimento estrangeiro.

“O ato homologatório da sentença estrangeira limita-se à análise de requisitos formais. Questões de mérito não podem ser examinadas pelo STJ em juízo de delibação”, afirmou.

“Descabido o pedido de intimação da república italiana para que junte integralmente ao processo o original traduzido”, prosseguiu.

Em março, o ministro Falcão atendeu pedido do MPF e determinou que o ex-jogador entregasse o passaporte em à Justiça. Ele foi proibido de deixar o Brasil. A defesa do ex-atleta se manifestou a favor da entrega voluntária do documento, afirmando que ele não resistiria, e sugeriu a Delegacia da Polícia Federal em Santos (SP).

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