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Justiça do RJ aceita denúncia e Bruno Krupp vira réu por estelionato

Ele é acusado de dar um golpe de R$ 428 mil em um hotel. Bruno Monteiro Leite, sócio do influenciador digital, também virou réu no processo

atualizado

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Foto de Bruno Krupp
1 de 1 Foto de Bruno Krupp - Foto: Divulgação

A Justiça aceitou, nesta terça-feira (30/8), a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro para tornar o modelo e influenciador digital Bruno Krupp reú por estelionato. Ele é acusado de dar um golpe de R$ 428 mil em um hotel.

O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea) em abril do ano passado. Krupp teria oferecido diárias no hotel a preços menores do que no site do estabelecimento. Para conseguir a hospedagem por preços mais baratos, os clientes deveriam fazer um pagamento em uma conta em nome de outra pessoa, fornecida pelo rapaz. Ele então fazia as reservas utilizando cartões de crédito clonados.

Krupp teria saído do hotel antes do estabelecimento conseguir contestar os cartões. Bruno Monteiro Leite, sócio do influenciador digital, também virou réu no processo.

O Ministério Público apresentou a denúncia na última sexta-feira (26/8), e a decisão saiu nesta terça, proferida pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Na última semana, Krupp também virou réu por atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos.

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“A gravidade concreta dos fatos, tal como imputados pelo MP, é acentuada. Até porque, há indícios de que o Acusado teria como hábito dirigir de forma perigosa. Quanto ao dia dos fatos, vale pontuar que, conforme depoimento do Sr. Roger Boing, o acusado estaria trafegando a mais de 150 km/h em via pública”, diz trecho da decisão do juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Além de torná-lo réu no caso, a decisão de Kalil também rejeita o último pedido de revogação da prisão preventiva de Krupp. No começo da semana, a defesa fez a solicitação para que ele aguardasse o processo em liberdade ou tivesse a prisão substituída por medidas cautelares alternativas.

No entanto, o juiz ressaltou que a prisão preventiva era “necessária para a garantia da ordem pública” e evitar “possível reiteração delitiva”. Isso porque o modelo é acusado de outros crimes. Como noticiado pelo Metrópoles, além do estelionato, ele responde a um inquérito por estupro.

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