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Chapecó prepara último adeus às vítimas da tragédia na Colômbia

Dirigente da Chapecoense dá detalhes de cerimônia, que ainda não tem data, e conta que não viajou com grupo porque teve “mau pressentimento”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Preparativos Chapecó
1 de 1 Preparativos Chapecó - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Enviadas especiais a Chapecó (SC) – Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30/11), representantes da Chapecoense, ainda muito emocionados, trouxeram alguns detalhes sobre o velório coletivo que marcará a despedida das vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Não há data para a cerimônia, mas a cidade e a Arena Condá, estádio do clube, estão sendo preparadas para a despedida.

Foi a primeira vez que o vice-presidente-administrativo, Ivan Tozzo, falou enquanto presidente do clube, já que os outros diretores morreram na tragédia ocorrida nesta terça-feira (30/11). “Jamais imaginei que seria presidente do clube em uma situação como essa. Chegar na sala de reunião hoje e só ver as cadeiras vazias é tão complicado. É muito difícil para nós, da diretoria, ter de resolver todos os detalhes do velório”, declarou.

Tozzo disse que só não viajou com o grupo porque teve um “mau pressentimento” e resolveu ficar. Sobre a cerimônia de despedida, o dirigente disse que os corpos estão em fase de identificação na Colômbia e, por isso, não é possível cravar o dia e a hora exatos da chegada das vítimas ao Brasil. A expectativa é de que, até sexta-feira (2/12), o velório tenha início.

Segundo os responsáveis pela cerimônia, as vítimas serão recepcionadas por quatro caminhões do Corpo de Bombeiros, que trarão as vítimas do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, de Chapecó, para a Arena Condá. O trajeto dura cerca de 45 minutos. A expectativa é que cerca de 100 mil pessoas estejam no local para dar o último adeus às vítimas.

Sobreviventes
As notícias dadas durante a coletiva de imprensa sobre os quatro brasileiros que sobreviveram ao acidente foram boas. Segundo a Chapecoense, as vítimas não correm mais risco de morte. Os jogadores Neto e Alan Ruschel, que tiveram lesões medulares, também não têm mais possibilidades de sequelas nos membros inferiores.

O acidente com o avião que levava o time da Chapecoense caiu na terça-feira (29/11) em uma região montanhosa perto de Medellín, na Colômbia. Na tragédia, morreram 71 pessoas e seis escaparam com vida.

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