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Bolsonaro participa do 1º dia de G20 com ênfase em saúde e clima

Além do encontro coletivo, em Roma, o presidente e alguns ministros terão reuniões bilaterais com autoridades de outros países

atualizado

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Alan Santos/PR
Bolsonaro participa do G20, em Roma
1 de 1 Bolsonaro participa do G20, em Roma - Foto: Alan Santos/PR

Enviado especial a Roma — O presidente Jair Bolsonaro participa, neste sábado (30/10), em Roma, do primeiro dia da reunião da cúpula de líderes do G20, grupo das maiores economias global. Além do encontro coletivo, o presidente e alguns ministros terão reuniões bilaterais com autoridades de outros países.

Bolsonaro deve se reunir, por exemplo, com o secretário-geral da OCDE (Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), Mathias Cormann. O encontro está previsto para as 16h (horário local), 11h no Brasil.

Segundo fontes do Itamaraty e do Planalto ouvidas pelo Metrópoles, nas reuniões do G20, que são fechadas à imprensa, Bolsonaro deve dar “ênfase” a temas como saúde, comércio, clima, meio ambiente e programas sociais.

O presidente deve dar um panorama sobre a campanha de vacinação contra Covid-19 no Brasil e sobre programas que o governo lançou na pandemia, como o auxílio emergencial. Também deve ressaltar números de emprego.

Bolsonaro foi orientado a destacar o resultado do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de setembro, quando, segundo o governo, o Brasil abriu 313.902 vagas de trabalho, resultado abaixo do esperado por analistas.

Heleno diz que Brasil quer mostrar a realidade

Na noite dessa sexta-feira (29/10), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse a jornalistas que o Brasil tentará mostrar à Europa no G20 “a realidade brasileira, e não o que ficam imaginando, inventando”.

“O Brasil continua sendo um grande país, importante no contexto mundial, e tem que ser tratado com a verdade. A gente não pede nada além da verdade”, afirmou o ministro, que acompanha o presidente na viagem.

Sobre o desmatamento, Heleno avaliou que há um “exagero lamentável” dos outros países em relação ao Brasil. “Se fossem os dados que são divulgados verídicos, já teríamos desmatado o Brasil inteiro. E isso é uma mentira”, afirmou.

Sem especificar, o general admitiu, porém, que “acontecem algumas coisas que não são as que nós queríamos” e que devem ser “corrigidas aos poucos”. “Mas o controle está sendo muito mais efetivo e precisamos que o mundo conheça o Brasil verdadeiro. Não o Brasil que é anunciado por algumas pessoas”, declarou.

Heleno disse ser “difícil” acusar outros países de usar a questão do desmatamento para impor barreiras comerciais ao Brasil. “Mas é lógico que a situação econômica do Brasil, sobretudo do ponto de vista do agronegócio, da nossa influência no Leste da Ásia, é claro que isso tem influência na Europa. É natural”, emendou.

Outras agendas

Ainda neste sábado, Bolsonaro vai participar de uma atividade cultural do G20 nas Termas de Diocleciano e de um jantar promovido pelo presidente da Itália, Sergio Matarella, aos líderes mundiais que participam do G20. O evento vai até domingo (31/10), em Roma.

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