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Abrasel-SP pede a Doria liberação de retirada de pedidos pelo cliente

Medida proíbe que clientes retirem compras em estabelecimentos. Bares e restaurantes afirmam que uso de aplicativos encarece 30% o delivery

atualizado

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Metrópoles/ Fabio Vieira
Protesto em SP pelo fechamento de estabelecimentos
1 de 1 Protesto em SP pelo fechamento de estabelecimentos - Foto: Metrópoles/ Fabio Vieira

São Paulo – A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) enviou um ofício ao governador João Doria (PSDB) pedindo a suspensão da medida que proíbe a partir da próxima segunda-feira (15/3) o take away, ou seja, a retirada dos pedidos pelos próprios clientes nos estabelecimentos.

A suspensão do do take away está entre as novas medidas restritivas anunciadas nesta quinta-feira (11/3) por Doria para conter o avanço da Covid-19 no estado. Na chamada fase emergencial no Plano São Paulo, comércios e restaurantes não poderão operar com serviço de retirada presencial, apenas com delivery (24h) ou drive-thru (das 5h às 20h).

Segundo a Abrasel-SP, o uso de aplicativos encarece o delivery em cerca de 30%. “Muitos estabelecimentos preferem trabalhar com preços reduzidos, sem a utilização dos aplicativos, de forma de atender à população que também ficou fragilizada economicamente, decorrente aos 12 meses de crise. Trata-se de prática equivalente ao drive thru e o tratamento deve ser isonômico”, diz a entidade em nota.

No ofício, a associação argumenta que a retirada de pedidos no estabelecimento não oferece risco de contaminação e é mais segura que o delivery, pois não é manipulado pelo entregador.

“O serviço ajudará as pessoas de menor renda a encomendar pratos e retirar com segurança e sem aglomeração, e o setor a continuar na luta pela sobrevivência, principalmente os restaurantes de pequeno porte”, acrescenta.

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