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Crise no ES chega ao 6º dia. Número de mortes violentas sobe para 101

O contingente de militares em patrulha nas ruas deve subir para 1.850 após reforço de 650 homens do Exército e da Força Nacional

atualizado

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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
exército soldados forças armadas vitória espírito santo
1 de 1 exército soldados forças armadas vitória espírito santo - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A crise na segurança pública no Espírito Santo chega nesta quinta-feira (9/2) ao sexto dia de crise na segurança pública. De acordo com o Sindicato de Policiais Civis, o estado registrou 101 mortes violentas neste período, segundo o G1. No início da manhã, as ruas da capital, Vitória, apresentam mais uma vez pouca movimentação. Os ônibus urbanos voltaram a circular, mas com frota reduzida e intervalos maiores, de uma hora.

Até o fim da tarde desta quinta-feira, mais 650 homens do Exército e da Força Nacional de Segurança devem chegar ao estado, elevando o contingente para 1.850. O governo estadual informou que são necessários pelo menos 2 mil homens para fazer a segurança em todo o Espírito Santo. Em circunstâncias normais, esse é o contingente diário apenas na Grande Vitória.

Depois de ficarem parados na quarta-feira (8), os ônibus voltaram a circular parcialmente nesta quinta na Grande Vitória. Apenas as linhas troncais, que ligam os terminais rodoviários — 10, no total —, estão funcionando. Alguns desses terminais, porém, ainda estavam sem movimento por volta das 9h. Sem a presença de soldados do Exército nos locais, alguns motoristas se recusam a iniciar as viagens. As linhas funcionarão em horário reduzido, até às 18h.

As aulas seguem suspensas, e o comércio funciona parcialmente. A situação é um pouco melhor do que aquela vista no início da semana, mas a população ainda está com medo. Mesmo com o reforço na segurança com tropas federais, o patrulhamento nas ruas é pequeno.

A Federação do Comércio avalia prejuízo de pelo menos R$ 110 milhões causado por roubos a 270 lojas — R$ 20 milhões em saques e R$ 90 milhões em vendas perdidas.

Insegurança
No início da manhã desta quinta, o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, declarou em entrevista ao telejornal Bom Dia ES, da TV Gazeta, que a situação “está melhorando”, mas admitiu que sensação de insegurança deverá perdurar por mais alguns dias.

“Mesmo com a presença da Polícia Militar (após o fim da paralisação), vai haver essa sensação de insegurança”, afirmou. “A Polícia Militar vai precisar recuperar a sua imagem, que foi jogada na lama”, analisou.

Durante a madrugada, a sede da TV Gazeta, afiliada da Rede Globo na Ilha de Monte Belo, em Vitória, foi atingida por quatro disparos. Os tiros foram dados em direção a um auditório. Ninguém estava no local no momento. (Com informações da Agência Estado)

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