Carinne Souza

5 riscos de fazer jejum intermitente sem orientação nutricional

O método que intercala períodos de jejum e alimentação normal pode ser perigoso se realizado sem prescrição de um especialista

Quando o objetivo é o emagrecimento, há diversas formas de fazer jejum intermitente. As mais famosas são intercalar momentos de alimentação “convencional” com alguns dias aderindo à prática, ou ficar algumas horas sem comer (geralmente, mais de 12h) diariamente

É importante pensar que não existe fórmula milagrosa para “secar”. É preciso se atentar (ou estar atento) aos riscos e às promessas mirabolantes. Ficar horas sem se alimentar nem sempre é a melhor pedida para perder peso

O Metrópoles separou cinco consequências que essa estratégia nutricional pode causar ao corpo e à saúde de quem adere a ela sem o acompanhamento de um especialista

Quais os riscos?

"Sem um preparo prévio, o jejum favorece o aumento de cortisol e desregula os hormônios tireoidianos", explica a professora do curso de nutrição do Uniceplac Katarine Ferreira

Desarranjo metabólico

Por ficar um período longo sem comer, a pessoa pode querer compensar e ingerir mais calorias do que deveria. Ou seja, acontece exatamente o inverso do que o jejum propõe

Compensação

A especialista ainda alerta que os adeptos da prática podem sentir fadiga e cansaço extremo "devido ao desarranjo associado a uma grande vontade de comer carboidratos no final do dia e início da noite"

Exaustão

Katarine explica que o jejum intermitente pode emagrecer rapidamente com o resultados da prática. No entanto, há quem logo recupere o peso, se não houver rotina de exercícios e alimentação balanceada

Efeito sanfona

Para quem tem gastrite, a prática deve ser evitada. Longos períodos sem comer podem desencadear estresse no estômago e, consequentemente, crises da inflamação

Crises de gastrite

Vale ressaltar que quando há mudanças no estilo de vida e a prática do jejum é prescrita por um profissional de forma individualizada, ela pode ser benéfica. Consulte seu médico!

Acompanhamento médico

TEXTO:
Carinne Souza

IMAGENS:
iStock e Unsplash