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Coronavírus: 300 pessoas morrem envenenadas após beberem metanol

Fake news de que a substância tóxica curaria Covid-19 provocaram as mortes e deixaram mais de mil doentes

atualizado

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Divulgação/Olga Kononenko
Mão de paciente em hospital
1 de 1 Mão de paciente em hospital - Foto: Divulgação/Olga Kononenko

Uma falsa promessa de cura fez com que cerca de 300 pessoas morressem e mais de mil ficassem doentes após ingerirem metanol no Irã. De acordo com a imprensa internacional, a tragédia ocorreu devido ao desespero para se protegerem do novo coronavírus, que causa a Covid-19.

Fake news sobre remédios se espalharam nas mídias sociais iranianas, comunicando que a ingestão de álcool industrial mataria o vírus de seus corpos. O líquido, no entanto, é altamente inflamável, com características de solvente, pode causar cegueira e levar à morte.

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Uma das vítimas mais jovem tem 5 anos. O garoto foi obrigado pelos pais a ingerir a substância tóxica. Ele perdeu a visão e segue internado. O estado de saúde dele é desconhecido.

O caso ocorreu em meio ao crescente número de pacientes contaminados com o coronavírus. Teerã, capital do país, anunciou nesta sexta-feira (27/03) 144 novas mortes, elevando o total de falecimentos por Covid-19 a 2.398, além de 2.926 novos casos, totalizando 32,3 mil infectados.

Contrabando de álcool

O consumo de álcool é proibido na República Islâmica e contrabandistas facilitaram a venda da substância tóxica na região.

A República Islâmica registrou cerca de 29 mil casos confirmados e mais de 2,2 mil mortes pelo vírus, o número mais alto de todos os países do Oriente Médio.

Até o momento, não há cura para a Covid-19, doença causada pelo vírus Sars-CoV-2. Cientistas e médicos em todo o planeta seguem estudando, em busca de remédios eficazes e de uma vacina.

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