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Servidores relatam tremor em prédio do Ministério Público de SP

Após tremor, MPSP afirmou que a equipe de engenharia não constatou problemas estruturais no prédio; Bombeiros também não foram acionados

atualizado

Divulgação

São Paulo – Servidores do Ministério Público de São Paulo (MPSP) relataram na tarde desta quarta-feira (22/3) sentirem um tremor no edifício-sede da instituição, que fica na rua Riachuelo, centro da capital.

O caso aconteceu por volta das 12h45. Em nota, o órgão informou que a equipe de engenharia do MPSP inspecionou a edificação, não tendo sido constatado qualquer problema de ordem estrutural, atestando sua segurança.

O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, estava no seu gabinete na hora em que servidores se queixaram. Ele não teria sentido o tremor.

Apesar da preocupação, não houve pedido para que os funcionários evacuassem o prédio. Alguns servidores teriam saído por conta própria “para ver o que estava acontecendo”. A inspeção da estrutura do prédio teria sido feita de forma rápida, sem que fosse necessário deixar o edifício.

“O MPSP informa que, na tarde desta quarta-feira (22/3), alguns servidores relataram ter sentido tremores no edifício sede da instituição, possíveis reflexos do terremoto ocorrido no Chile. Por conta disso, a equipe de engenharia do MPSP inspecionou a edificação, não tendo sido constatado qualquer problema de ordem estrutural, atestando sua segurança”, disse o MP-SP em nota.

Segundo o Chefe do Observatório Sismológico da UnB, Marcelo Peres Rocha, é mais provável que o tremor tenha sido uma consequência de um abalo sísmico que ocorreu na Argentina, na região de Jujuy, no norte do país. O terremoto teve magnitude de 6.4. O abalo sísmico no Chile, citado pelo MPSP, ocorreu ontem, diz o professor.

“É como jogar uma pedra no meio de um lago. O ponto de perturbação é onde a pedra cai, mas essa perturbação se propaga em forma de ondas que se deslocam a partir do ponto onde a pedra caiu”, afirmou ele ao Metrópoles.

A Defesa Civil de São Paulo e o Corpo de Bombeiros disseram não terem sido acionados para ocorrências relacionadas. O expediente no MPSP seguiu normalmente, segundo o órgão.






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